A troca do comando da equipe econômica não ajudou a melhorar a percepção dos brasileiros com os rumos da economia do País. De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, mais da metade (55%) dos brasileiros acha que a situação econômica do país vai piorar nos próximos meses. O patamar é o maior desde que a pergunta começou a ser feita pelo instituto em 1997. Em dezembro, apenas 28% acreditavam que o cenário econômico iria piorar. O medo em relação à alta dos preços contribuiu para o pessimismo dos brasileiros. Segundo o levantamento, oito em cada dez brasileiros acreditam que haverá um aumento da inflação - 81% contra 54% em dezembro. Esse porcentual também é recorde para o período. O receio de que o desemprego vai aumentar também cresceu. De acordo com o Datafolha, 62% dos brasileiros acreditam que o desemprego subirá, o maior porcentual desde julho de 2002. O porcentual supera os 39% apurados em dezembro de 2014. A alta da inflação e a aposta em um maior desemprego devem ainda comprometer o poder aquisitivo da população, destaca a pesquisa. Para 57% dos entrevistados, os brasileiros devem ter uma redução de poder de compra nos próximos meses. Apesar de mais da metade dos entrevistados prever um cenário pior da economia, apenas 26% acreditam que a sua própria situação econômica vai piorar. O número, no entanto, mais do que dobrou desde dezembro (12%). (Carla Araújo - carla.araujo@estadao.com)
“Essa gratificação de incentivo não estaria ligada aos policiais que atuam diretamente com as multas. O objetivo dessa medida é, na verdade, investir especificamente nos policiais ligados à segurança pública e defesa social”, explicou a deputada.
Entretanto, ela também defendeu a valorização dos agentes que atuam na fiscalização de trânsito, mas avaliou que não seria adequado vincular isso aos recursos arrecadados, para não “criar uma indústria de multas”.
Segundo Fernanda Pessoa, o artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que “a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”.
A parlamentar destacou que o combate à violência também está relacionado com a segurança no trânsito. Fernanda Pessoa informou que o número de mortos em acidentes de trânsito no País cresceu 38,3% no período de 2002 a 2012, de acordo com dados do Mapa de Violência 2013. “É importante destacar que os policiais militares e guardas municipais são agentes que atuam diretamente no combate à violência, abrangendo também a violência de trânsito”, disse.
Em aparte, o deputado Elmano de Freitas (PT) avaliou que a proposta é adequada, pois “numa situação em que os municípios têm dificuldade financeira, a legislação deve utilizar todos os recursos que sejam possíveis”, disse.
Já o deputado Odilon Aguiar (PROS) também se associou à ideia, sugerindo a criação de campanha com o objetivo de municipalizar a fiscalização de trânsito no Interior.
LS/GS