segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Governo não vai poupar recursos para conter surto de microcefalia, diz ministro

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo não vai poupar recursos e esforços para impedir que a epidemia de microcefalia no Nordeste avance e se espalhe para outros Estados do País.

"Quando se fala em saúde pública, por mais que nós tenhamos em nosso horizonte a questão de equilíbrio fiscal do governo, eu penso que os recursos têm de ser destinados para que a gente enfrente a questão, nem que o governo busque posteriormente fazer a compensação em outras áreas do Orçamento", disse.

O ministro destacou ainda que, embora a situação preocupe o governo, não há porque haver "alarde". Segundo ele, a ordem da presidente Dilma Rousseff é para "que todas as medidas sejam tomadas para que a população seja protegida e para que o Brasil supere essa situação". 

Entre essas medidas, Edinho destacou a criação de um grupo interministerial para preparar um plano de enfrentamento para prevenção e controle do surto. O comitê de crise vai ser gerenciado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

O ministro, porém, não quis detalhar quanto o governo pretende gastar a mais com as ações, mas afirmou que uma das preocupações é intensificar o combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti, já que os exames confirmaram a infecção por zika em gestantes cujo feto apresentaram o problema.

Mariana

Edinho também fez questão de afirmar que o governo já tomou "medidas duras" para punir as empresas responsáveis pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG). Segundo ele, a presidente está cuidando "pessoalmente" das ações para minimizar o impacto do desastre ambiental.

Neste domingo, 22, o mar de lama chegou ao oceano, formando uma enorme mancha marrom que se projetava quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte do Espírito Santo.

Qualidade da internet no Brasil cai em relação aos três anos anteriores, diz Anatel

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o indicador de medição geral da qualidade do serviço de banda larga fixa recuou para 59,5% do atendimento das metas no primeiro semestre de 2015. Este percentual é menor do que os índices registrados no mesmo período em 2012 (70,94%), 2013 (70,55%) e 2014 (67,85%).

As metas relativas à reação do usuário tiveram o pior desempenho, 54%, ante 66,8% de 2014. No entanto, os indicadores com o maior percentual de descumprimento foram perda de pacote e solicitações de reparo.
A empresa que apresentou, proporcionalmente, o maior percentual de cumprimento foi a Cabo Telecom, com 92,3% de um total de 78 indicadores referentes à regiçao que atende. As empresas com pior serviço foram a TIM, com 50% de 834 indicadores, a Vivo, com 44,5% de 834, e a Oi, com 31,9% de 1992.

Paulo Freire é declarado patrono da educação brasileira

O educador Paulo Freire (1921-1997) é oficialmente o Patrono da Educação Brasileira. A homenagem, proposta originalmente pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (13) como a Lei 12.612/2012. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte Senado (CE) aprovou o projeto (PLC 50/2011) em março deste ano.
Paulo Freire nasceu no Recife em 1921, numa família de classe média, mas devido à crise econômica de 1929 e à morte do pai em 1934, viveu uma adolescência difícil. Apesar disso, conseguiu concluir os estudos e, em 1943, aos 22 anos, ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ele se formou, mas não chegou a exercer a profissão, preferindo dar aulas de língua portuguesa numa escola de segundo grau.
Em 1947, Freire assumiu o cargo de diretor de educação do Serviço Social da Indústria (Sesi), no Recife, quando passou a se interessar pela alfabetização de adultos e  pela educação popular. Na década de 1950, foi professor universitário e concluiu o doutorado em Filosofia e História da Educação.
Nos anos 60 trabalhou com movimentos de educação popular e, no governo de João Goulart, coordenou o Plano Nacional de Alfabetização, com objetivo de tirar 5 milhões de pessoas do analfabetismo. Seu método, conhecido como “pedagogia da libertação”, tinha como proposta uma educação crítica a serviço da transformação social.
Em 1964, depois da ascensão dos militares ao poder, Paulo Freire foi preso e exilado. Morou na Bolívia, Chile, Estados Unidos e Suíça. No Chile, em 1968, escreveu sua obra mais conhecida, A pedagogia do oprimido. Ao longo da década de 70, desenvolveu atividades políticas e educacionais em diversos países da África, Ásia e Oceania. Ele só retornou ao Brasil em 1980 com a Anistia.
Filiado ao PT, atuou em programa de alfabetização de adultos do partido. Em 1989, com a eleição de Erundina para a Prefeitura de São Paulo, foi nomeado secretário de Educação, cargo em que permaneceu até 1991. Freire morreu em maio de 1997.
Agência Senado

França oferece apoio ao Brasil



Em visita ao Brasil, o ministro francês de Assuntos Exteriores e do Desenvolvimento Internacional, Laurent Fabius, ofereceu neste domingo (22) apoio à presidente Dilma Rousseff para garantir a segurança e evitar ataques terroristas nas Olimpíadas de 2016. Segundo Fabius, a França se colocou à disposição do Brasil tanto para transmitir os resultados das ações que estão sendo tomadas no país quanto com o próprio serviço de inteligência, para reduzir o risco de ataques no Brasil durante o evento. "O que aconteceu em Paris, infelizmente poderia acontecer em vários países do mundo, uma vez que [os grupos terroristas] estão organizados internacionalmente", observou durante entrevista coletiva. De acordo com a Agência Brasil, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que a ajuda é muito bem-vinda.

Viagra e Botox juntos?

A Pfizer, responsável pelo Viagra, fechou acordo para comprar a fabricante do Botox, Allergan. A transação foi avaliada em 160 bilhões de dólares. Segundo o Wall Street Journal, a operação pode criar a maior farmacêutica do mundo em vendas.

Mais violência no Brasil

A violência no Brasil deve piorar até o ano de 2023. É o que mostra um levantamento do Ipea. De acordo com a pesquisa, a mudança na lei do desarmamento proposta pelo Congresso e o aumento da crise econômica vão contribuir com o cenário.

Novo aumento de impostos no país

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a demora do Congresso pode obrigar o governo a aumentar impostos. Ele disse que as medidas de ajuste fiscal precisam ser aprovadas com rapidez para que o país chegue a um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. Levy ainda destacou que a atual retração da economia se deve, em grande parte, ao receio dos brasileiros de gastar.

Cartão Pré-Pago e o terrorismo

O governo da França anunciou que vai endurecer as regras para uso de cartões bancários pré-pagos. A medida tem como objetivo restringir o uso de dinheiro por grupos terroristas. Segundo as autoridades, a modalidade é a mais usada por extremistas para financiar ataques.

10 quilômetros de lama no mar

A lama liberada pelo rompimento da barragem da cidade mineira de Mariana já avançou dez quilômetros pelo litoral Norte do Espírito Santo. No município capixaba de Colatina, a água do Rio Doce voltou a ser captada. O uso do manancial para abastecer a população havia sido suspenso na última quarta-feira. Doze pessoas morreram na tragédia e 11 continuam desaparecidas.

Balanço comercial negativo do Brasil

A balança comercial brasileira ficou negativa em 396 milhões de dólares na semana passada. Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, porém, mostram que as vendas ao exterior ainda superam as importações em 13 bilhões de dólares neste ano. Em novembro, os segmentos automotivo e eletroeletrônico registraram as principais quedas nas exportações.

Ex-deputado no regime fechado de prisão

O Supremo Tribunal Federal determinou que o ex-deputado federal Pedro Corrêa passe a cumprir a pena do processo do mensalão em regime fechado. O ministro Luís Roberto Barroso considerou que o político perdeu o direito de ficar em regime semiaberto após também ter sido condenado na Lava-jato. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

A lama da vergonha chega ao mar

“O que assusta é ver o quão pouco o governo federal está fazendo. Parece que foi em outro país. Se eu fosse ministro do Meio Ambiente, não iria à conferência de Paris. Esse desastre é uma tragédia nacional, uma emergência muito mais importante para o Brasil, e não tem sido tratado com a devida relevância”, lamentou o coordenador de campanhas do Greenpeace Brasil, Nilo D’Ávila.