quarta-feira, 4 de março de 2015

Cid chama deputados de "achacadores" e terá de prestar esclarecimentos na Câmara


As declarações do ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes, contra os integrantes da Câmara dos Deputados acirraram os ânimos dos parlamentares nesta quarta-feira, 4. Cid foi convocado para esclarecer a acusação de que há“achacadores” no Casa. A bancada cearense tentou, sem sucesso, reverter a convocação do ministro.

Líderes de vários partidos apoiaram a aprovação do requerimento do líder do DEM, Mendonça Filho, de convocar Cid ao Plenário. O líder do PMDB, Leonardo Picciani, defendeu que a convocação seria para “restituir a dignidade do parlamento".

“Será uma grande oportunidade para que, se o ministro não disse isso, ele esclareça que não disse e, se ele disse, que ele escute desse plenário o que deve escutar. Quem fala o que quer houve o que não quer”, disse o líder do PMDB.



Durante visita à Universidade Federal do Pará, na sexta-feira, 27, Cid disse que a direção da Câmara nas mãos de Eduardo Cunha (PMDB) ‘será um grave problema para o Brasil”. Ele disse também que a eleição do peemedebista não foi vontade da presidente Dilma Rousseff (PT) e que todas as forças políticas que têm “compromissos sociais” se opuseram à eleição de Cunha. Ele falou ainda: “tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

Os líderes da bancada cearense Domingos Neto, do Pros, André Figueiredo (PDT) e o líder do Governo, José Guimarães (PT) tentaram transformar a convocação em convite, mas não foram atendidos. Caso não obedeça à convocação, Cid pode responder por crime de responsabilidade. Se fosse convidado, o ministro poderia recusar o chamado, apesar de as lideranças cearenses garantirem que ele já teria se disponibilizado a comparecer à Câmara.

O requerimento foi aprovado por 208 votos. 102 deputados votaram contra.

Entre os deputados cearenses votaram “sim” para a convocação: Luizianne Lins (PT), Genecias Noronha (SD), Macedo (PSL), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB), Moses Rodrigues (PPS), Vitor Valim (PMDB), Danilo Forte (PMDB), Moroni Torgan (DEM).

Votaram “não”: Odorico Monteiro (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (Pros), José Airton (PT), Domingos Neto (Pros), Antonio Balhmann (Pros), Adail Carneiro (PHS), André Figueiredo (PDT) e Chico Lopes (PCdoB).

Não votaram os deputados Gorete Pereira (PR), Aníbal Gomes (PMDB), Cabo Sabino (PR) e Arnon Bezerra (PTB).

O POVO

Eduardo Cunha autoriza a criação de mais três CPIs

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou, na manhã desta quarta-feira (4) a criação de três novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa. Junto à CPI da Petrobras, passam a funcionar na Câmara a CPI da violência contra jovens negros e pobres (proposta pelo petista de Minas Gerais Reginaldo Lopes), a CPI do sistema carcerário (do petista de São Paulo Carlos Zarattini) e a CPI da máfia das órteses e próteses no País (sugerida pelo peemedebista do Mato Grosso do Sul Geraldo Resende). Embora houvesse parecer favorável da assessoria técnica para a instalação, o requerimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR) para criação de uma comissão sobre a divulgação de pesquisas eleitorais desde as eleições de 2000 foi rejeitado. Cunha considerou que não havia fato determinado, critério básico para a instalação de uma CPI. Cunha também indeferiu a criação de uma comissão para averiguar denúncias de irregularidades em planos de saúde - protocolada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) - e o pedido do petista Paulo Teixeira (SP) para investigar as causas da violência no Brasil. Na Câmara podem funcionar cinco CPIs por vez. Com os deferimentos de hoje, sobra apenas uma vaga para instalação de CPI na Casa. Aguardam autorização de funcionamento as CPIs do setor elétrico, sobre deficiência no atendimento a mulheres vítimas de violência, sobre crimes cibernéticos e da crise hídrica na região Sudeste.

Senado cria CPI para investigar mortes de jovens no Brasil

O Senado Federal criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar mortes violentas de jovens no Brasil, especialmente de negros. Sugerido pela senadora Lídice da Mata (PSB), a CPI será composta por 11 titulares e sete suplentes. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) demonstrou, houve um crescimento de mais de 30% no número de homicídios de negros do Brasil entre 2001 e 2011. Segundo a mesma pesquisa, a cada três assassinatos praticados no país, duas das vítimas são negras. "Essa é uma das facetas mais terríveis da violência em nosso país, o de que a nossa sociedade aceita conviver com todo esse horror. As pessoas perderam a capacidade de indignar-se e o Senado tem que contribuir para romper com essa passividade", observou Lídice. Os líderes partidários devem indicar os titulares e suplentes da Comissão, que terá 180 dias para apresentar o relatório. A data para o início dos trabalhos ainda não foi definida.

Supremo extingue pena de José Genoino, condenado no mensalão

O STF (Supremo Tribunal Federal) extinguiu nesta quarta-feira (4) a pena do ex-presidente do PT José Genoino, condenado por corrupção ativa no processo do mensalão.

A decisão foi tomada por unanimidade e teve como base o indulto natalino decretado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2014. Em 2012, Genoino foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão e cumpria parte de sua pena em regime domiciliar.

Em dezembro de 2014, a presidente Dilma assinou decreto de indulto natalino que previa o perdão a todos os condenados do país que estivessem cumprindo pena em regime aberto ou em prisão domiciliar.

O benefício só poderia ser concedido se ainda faltassem até oito anos para o cumprimento total da pena. Desde agosto de 2014, José Genoino cumpria sua pena em regime de prisão domiciliar.

O petista é agora um homem livre. Ele poderá dormir fora de casa, votar, frequentar bares e não precisará mais comparecer periodicamente à Justiça.

Apesar da extinção da pena, porém, Genoino não poderá voltar a disputar cargos eletivos imediatamente já que renunciou ao mandato de deputado federal em dezembro de 2013 para evitar a cassação. Segundo a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, ele só poderá voltar a disputar cargos eletivos em 2023.

No último dia 25 de fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer favorável à extinção da pena de Genoino por considerar que o ex-parlamentar se enquadrava nos critérios previstos no decreto.

O relator da ação penal 470, do caso mensalão, ministro Roberto Barroso, decidiu pela extinção da pena e submeteu sua decisão ao plenário do STF. Dos nove ministros presentes à sessão, todos votaram a favor do perdão da pena de Genoino.

Segundo julgamento no Supremo, o mensalão foi um esquema de corrupção em que agentes do governo federal recebiam apoio no Congresso Nacional para votações de interesse do Executivo por meio de pagamentos mensais a partidos e políticos.

O caso terminou com 37 pessoas condenadas entre políticos e empresários. Entre os políticos condenados estão o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e ex-presidente do PR Valdemar Costa Neto.

UOL

Ex-Prefeita de Orós, Fátima Maciel, causa novos prejuízo à Orós

A administração que encerrou seus oitos anos a frente da municipalidade, em Orós (CE), com término em dezembro de 2012, sempre se arvorou para muitos, como sinônimo de responsabilidade, ética, competência, honestidade, para com a coisa pública.

Após a posse do prefeito Simão Pedro (PROS), no último dia 01 de janeiro de 2013, onde uma ampla auditoria realizada com o auxílio de instituições com notória idoneidade no assunto restou-se ciente que não existia tal zelo como se apregoava.

Os números anunciados por agentes públicos e políticos, à época, 

diferem totalmente do que foi encontrado nos cofres da prefeitura municipal de Orós (CE).

O prefeito Simão Pedro, para tornar viável a atual gestão municipal, teve que protocolar várias ações cíveis para reparar os danos financeiros causados ao município por Fátima Maciel, Dr. Leimar Gabriel; Luhanna Maciel e outros membros da família Maciel, além de representações criminais no ministério público estadual, federal e Tribunal de Contas da União; Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, bem como, ações na Justiça Estadual, Federal e PROCAP.

“Recebi um verdadeiro monturo do que se dizia publicamente ser uma gestão pública de qualidade”, lembra Simão Pedro.

A ex-prefeita do município de Orós, Fátima Maciel, encerrou sua administração em dezembro de 2012, e, após não conseguir eleger o seu sucessor, deixou um legado de prejuízos em várias áreas do governo federal e estadual, dívidas no comércio local e regional, com servidores públicos, além de várias inadimplências.

O município teve que parcelar e pagar vários débitos de contas vultosas junto a instituições públicas e privadas.

Na última terça-feira, 3, o prefeito oroense foi pego de surpresa, quando surgiu ainda do caos da gestão anterior, junto ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, uma dívida de R$255.000,00 (duzentos e cinquenta e cinco mil) reais, inclusive, com o município já na inadimplência novamente.

“Mesmo com a fé que me move, fiquei chocado, angustiado, com a notícia do débito e da nova inadimplência gerada pela incompetência e falta de compromisso do passado. Mesmo com muita economia, tive quer parcelar novamente esta conta, pois caso contrário, Orós não receberia recursos dos governos do Estado e Federal neste ano e no próximo. Pensei que essa página negra já teria sido rasgada em definitivo. Irei tomar novas medidas judicias contra esses inimigos da coisa pública e do povo oroense”, esclareceu Simão Pedro.diferem totalmente do que foi encontrado nos cofres da prefeitura municipal de Orós (CE).

O prefeito Simão Pedro, para tornar viável a atual gestão municipal, teve que protocolar várias ações cíveis para reparar os danos financeiros causados ao município por Fátima Maciel, Dr. Leimar Gabriel; Luhanna Maciel e outros membros da família Maciel, além de representações criminais no ministério público estadual, federal e Tribunal de Contas da União; Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, bem como, ações na Justiça Estadual, Federal e PROCAP.

“Recebi um verdadeiro monturo do que se dizia publicamente ser uma gestão pública de qualidade”, lembra Simão Pedro.

A ex-prefeita do município de Orós, Fátima Maciel, encerrou sua administração em dezembro de 2012, e, após não conseguir eleger o seu sucessor, deixou um legado de prejuízos em várias áreas do governo federal e estadual, dívidas no comércio local e regional, com servidores públicos, além de várias inadimplências.

O município teve que parcelar e pagar vários débitos de contas vultosas junto a instituições públicas e privadas.

Na última terça-feira, 3, o prefeito oroense foi pego de surpresa, quando surgiu ainda do caos da gestão anterior, junto ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, uma dívida de R$255.000,00 (duzentos e cinquenta e cinco mil) reais, inclusive, com o município já na inadimplência novamente.

“Mesmo com a fé que me move, fiquei chocado, angustiado, com a notícia do débito e da nova inadimplência gerada pela incompetência e falta de compromisso do passado. Mesmo com muita economia, tive quer parcelar novamente esta conta, pois caso contrário, Orós não receberia recursos dos governos do Estado e Federal neste ano e no próximo. Pensei que essa página negra já teria sido rasgada em definitivo. Irei tomar novas medidas judicias contra esses inimigos da coisa pública e do povo oroense”, esclareceu Simão Pedro.

Assessoria PMO

Câmara aprova pena mais rígida e torna assassinato de mulher crime hediondo

Com a presença da ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci, a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (3) o projeto que define feminicídio como circunstância qualificadora de homicídio.
Dessa forma, o assassinato de mulher por condição de sexo passa a entrar na lista de crimes hediondos. Hoje, estima-se que ocorram mais de dez feminicídios por dia no País. O projeto vai para sanção presidencial.
De acordo com o texto, considera-se razão de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição da mulher. A punição para homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. Enquanto isso, a pena para homicídio simples é de seis a 20 anos.
O projeto ainda prevê aumento de pena para casos de feminicídio em um terço até a metade se o crime for praticado durante a gravidez ou nos três meses anteriores ao parto; contra menores de 14 anos, maiores de 60 ou vítimas com deficiência; e na presença de pais ou filhos.
A condenação por crime hediondo também prevê o cumprimento da pena inicialmente em regime fechado e a progressão do regime só poderá acontecer após o cumprimento de dois quintos da pena, se o condenado for primário.
No plenário, a ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a deputada Maria do Rosário (PT-RS), comemorou a proposta. "Vai penalizar mortes de mulheres em decorrência da violência, dos maus-tratos." No entanto, a medida amplamente defendida pela bancada feminista não teve consenso. "É precedente perigoso tratar as pessoas de maneira diferente. Podemos até concordar com a pena maior para morte de grávida, mas não entre homem e mulher", afirmou o deputado Evandro Gussi (PV-SP) à Agência Câmara.
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estima que entre 2001 e 2011 aconteceram mais de 50 mil feminicídios no Brasil - cerca de 5 mil mortes por ano. O aumento de 2,3 para 4,6 assassinatos por 100 mil mulheres entre 1980 e 2010 colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinatos de mulheres, conforme justificativa para o projeto feita pela CPI da Violência contra a Mulher.
Em dezembro, o Senado havia aprovado o mesmo texto. À época, a relatora do projeto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), classificou a aprovação do texto como uma resposta às declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que havia afirmado que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merece".

Repercussão

Para Marta Machado, professora da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, os números indicam a importância de diferenciar esse crime. "Chama muito a atenção, por exemplo, o nível de violência usado nesses crimes contra mulheres. É extremo, muito maior: tortura, desfiguração, 20 facadas. É um fenômeno diferente."
Ela espera que a ampliação das punições também reflita em áreas como o Tribunal do Júri. "O caso vai a júri e a gente tem ainda menos controle do que forma a decisão de um jurado. Os argumentos tradicionalmente machistas estão muito vinculados", reclama.
Já a professora de Direito Penal e doutoranda em Direitos Humanos na USP Maíra Zapater discorda da eficácia. "O problema é que usar lei penal para assegurar direitos humanos da vítima não é a solução. O direito penal não tem caráter preventivo. A lei vai ser comemorada pelas mulheres, mas dificilmente vai reduzir o número de mulheres mortas", afirmou.
Para Maíra, que pesquisa violência contra a mulher, a lei ainda exige a preparação dos profissionais da Justiça para tratar de questões de gênero. "O juiz, por exemplo, vai precisar saber o que é discriminação de gênero." Para a pesquisadora, a violência deve ser combatida com políticas educativas e sociais. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

BOL

Pros nega crise com irmãos Cid e Ciro Gomes

A Executiva Nacional do Pros mostrou-se surpresa ao ser indagada sobre as questões internas envolvendo os irmãos Ferreira Gomes. Diferente do que tem sido difundido, o secretário de Comunicação do partido, Felipe Santos, garantiu que não existem determinações do presidente nacional da sigla, Eurípedes Junior, contra o diretório estadual no Ceará, nem mesmo contra seus correligionários. “Isso é especulação”, rebateu.
 Conforme publicado no O Globo, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gome, é apontado como pivô de uma nova crise dentro do partido. Ao emplacar o cearense Domingos Neto na liderança do partido na Câmara dos Deputados, Cid Gomes é acusado de tenta criar um comando paralelo, e, segundo adversários, tem minado a liderança do presidente Eurípedes Júnior.  Sobre o assunto, Felipe confirmou ter ocorrido um desentendimento, mas já superado. Inclusive, Eurípedes já teria conversado com Domingos Neto. “Não existe determinação nenhuma de Eurípedes. A relação com do partido está ótima”, relatou, classificando como “boato” a informação de que o Pros Ceará passaria por nova intervenção.
O Estado CE

Oposição do Ceará cumpre agenda com Cunha, Tasso e Eunício em Brasília


Deputados estaduais e federais do Ceará cumpriram agenda, nesta terça-feira, 2, em Brasília, com os senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira(PMDB) e com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). A expectativa é de que seja criada comissão específica para tratar do recuo da Petrobras nas refinarias do Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro, além de fiscalização às ações do Governo Estadual. 

Entre os deputados estaduais estavam, Danniel Oliveira (PMDB), Capitão Wagner (PR), Dra. Silvana (PMDB), Audic Mota (PMDB), Carlomano Marques (PMDB), Walter Cavalcante (PMDB), Carlos Matos (PSDB) e Agenor Neto (PMDB). O deputado federal Cabo Sabino (PR) também compareceu. 



De acordo com o deputado Danniel Oliveira, na reunião com Cunha, ficou acertada a criação de uma comissão especial para investigar o recuo da Petrobras nas obras das refinarias do Ceará, do Maranhão e do Rio de Janeiro, terra de Cunha. Uma das metas é que os deputados das assembleias legislativas também possam integrar a comissão, conforme os aspectos legais. 

As reuniões estão previstas para acontecer até o final de abril, segundo o peemedebista. O grupo tentará conseguir, pelo menos, o ressarcimento do que foi investido pelos estados para viabilizar a obra. Uma das ações do grupo será realizar discussões itinerantes pelo Ceará sobre a obra. 

Na reunião com Jereissati, foi destacada a preocupação com o prejuízo causado pela refinaria e com a paralisação das obras do Acquario Ceará. Conforme Danniel, Tasso se colocou à disposição para participar de qualquer investigação na Assembleia Legislativa.

Com Eunício Oliveira, foi assinado requerimento para que a oposição estadual possa acompanhar a situação do empréstimo com banco norte-americano para o Acquario. Eles também discutiram a possibilidade de angariar recursos para o Estado para áreas como saúde e convivência com a seca.


O POVO

O fim do poder do PT

Para quem acompanha os passos da política do Brasil, é cada vez mais evidente uma realidade se desenhava há algum tempo: o sonhado presidencialismo de coalizão, sistema ensaiado pela presidente Dilma, caminha para o fim. O mais irônico é que essa situação não é provocada por uma avalanche de partidos de oposição tipo PSDB, DEM e PP. Na verdade, quem se encarregou de sepultar essa utopia, foi o maior aliado do PT e de Dilma, no caso o PMDB. Não o PMDB do vice-presidente Michel Temer, cuja liderança se esvai diante dos seus partidários. Todos os “estragos” que o PMDB vem causando nas hostes do PT trazem a marca do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Só alguns exemplos: em poucos dias, ele aprovou o orçamento impositivo, e passou a reforma política para as mãos da oposição, confiando-a ao DEM. Impressionante também o “topete” dele, ao convocar os 39 ministros para que dêem explicações na Câmara. É claro que se trata de retaliação à presidente Dilma, que jamais o “engoliu” para presidir a Câmara Baixa. Agora, ele comanda feroz contra-ataque, com lideranças de sua confiança, minando os objetivos e se apoderando de postos-chave visados por um PT, que apenas estrebucha impotente. Dilma prometera “governar com o PMDB”, e não cumpriu. O preço a ser pago, que será muito alto, já começou a ser obrado.

Fernando Maia

terça-feira, 3 de março de 2015

Dilma receberá líderes e garante R$ 10 milhões para novos deputados

Em um esforço para sinalizar maior disposição de articulação com o Congresso, a presidente Dilma Rousseff deve receber os líderes da base aliada na Câmara até quinta-feira (5) em uma reunião para discutir a relação e avaliar os cenários econômico e político.
O recado foi transmitido nesta terça-feira (3) pelo ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) e pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a 12 líderes governistas.
O Planalto chamou os líderes numa mobilização para votar ainda nesta terça-feira (3) o Orçamento de 2015, que está pendente, e também para garantir a manutenção de vetos a projetos incômodos, com impacto nas contas públicas.
Para destravar o Orçamento, o governo assumiu o compromisso de não vetar os R$ 10 milhões que cada um dos 267 novos deputados e senadores estreantes no Congresso apresentaram na proposta orçamentária, destinando recursos para obras e projetos em seus redutos eleitorais, as chamadas emendas parlamentares.

A inclusão dos novos congressistas no Orçamento foi uma promessa de campanha dos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e que teve aval do relator, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A medida custará R$ 2,67 bilhões.
"O governo tem compromisso com os R$ 10 milhões ", afirmou Guimarães. Os deputados que foram reeleitos terão direito a R$ 17 milhões em emendas. Os recursos apontados no Orçamento de 2015 pelos deputados que não foram reeleitos deve ser congelados.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
A equipe da presidente também fez um novo aceno aos deputados afirmando que os líderes serão consultados antes de o governo enviar medidas provisórias ou propostas ao Congresso.
Em relação aos vetos, o Planalto pediu que a base aliada mantenha as propostas rejeitadas por Dilma. Uma das principais preocupações é com um veto que impedia as contribuições do empregador e do empregado doméstico de serem fixadas em 6%. O governo deixaria de recolher cerca de R$ 600 milhões por ano, o que, não seria "condizente com o momento econômico atual".
A equipe econômica também deve reabrir as discussões com os aliados sobre o índice de correção da tabela do Imposto de Renda. Dilma vetou a proposta do Congresso de fixar em 6,5%. O veto começa a trancar a pauta nesta semana. O Planalto sinalizou que enviaria uma medida provisória estabelecendo o índice em 4,5% , mas agora vai ouvir as demandas dos parlamentares.
FORÇA-TAREFA
Diante das resistências dos aliados para aprovar o ajuste fiscal com mudanças nas legislações trabalhistas e previdenciárias, o Planalto também montou uma espécie de força-tarefa para convencer a bancada do PT na Câmara a assumir a defesa das propostas.
Os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) devem se reunir nesta quarta com os deputados petistas para tratar das propostas.
"O PMDB e o PSD assumiram que vão bancar, ser protagonistas para aprovação do ajuste. A bancada do PT não pode ficar na retranca", cobrou o líder do governo.

Dilma atende solicitação de Eunício e faculdade de medicina será instalada em Iguatu

Está confirmada! A tão esperada instalação da Faculdade de Medicina em Iguatu irá finalmente se tornar realidade. A solicitação foi feita pelo senador Eunício Oliveira e na noite desta segunda-feira (2), foi prontamente atendida pela presidente Dilma Rousseff durante um jantar com lideranças do PMDB.
A instalação do curso no município é uma luta do senador e de toda a classe política da Região Centro-Sul do Estado. Em 2013, Eunício já havia conversado com o então ministro da Educação, Aloisio Mercadante, sobre a extensão de Universidades Federais para o interior.
Ciente do potencial da cidade de Iguatu e defensor da interiorização dos investimentos Eunício Oliveira acredita que a instalação da faculdade irá alavancar o desenvolvimento da região Centro-Sul, bem como criar mecanismos para a ampliação de nova tecnologias.
"Esta é a única forma de trazermos mais igualdade social para os municípios do Ceará. A faculdade de medicina do Iguatu é uma grande vitória, mas precisamos continuar lutando por uma educação de qualidade e que atenda às necessidades de todos os cearenses", defendeu o Senador, afirmando que agora o próximo passo será garantir mais um curso de medicina no Cariri.
Assessoria

Governo estima arrecadar R$ 31 bilhões com tributos sobre grandes fortunas, diz coluna

Uma antiga reivindicação dos congressistas do Partido dos Trabalhadores (PT) pode ganhar corpo em breve. Segundo informações do colunista, Leonardo Souza, do jornal Folha de S. Paulo, o governo estuda pelo menos três possibilidades para taxar as grandes fortunas brasileiras, com potencial para arrecadar cerca de R$ 31 bilhões anualmente. Técnicos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento estariam avaliando as medidas com foco em empresários e acionistas que são remunerados com distribuição de lucros, hoje livre de impostos. A implantação de tributos sobre os mais ricos seria uma forma de compensar o desgaste sofrido pelo governo por conta dos reajustes fiscais e alterações nos direitos trabalhistas, como seguro-desemprego e auxílio-doença - tornados mais rígidos pela equipe econômica de Dilma Rousseff (PT). No entanto, ainda de acordo com o colunista, há o temor de que as mudanças afugentem investimentos estrangeiros e afetem a credibilidade do país.