terça-feira, 7 de outubro de 2014

Mauro Filho reconhece derrota ao Senado e lamenta números de pesquisas

O deputado Mauro Filho (Pros) agradeceu, durante o segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (07/10), o apoio recebido durante sua campanha ao Senado pelo Ceará. O parlamentar destacou algumas de suas propostas, caso fosse eleito, como implantar a carreira de médico no Estado; a isenção total de impostos para jovens empreendedores no primeiro ano de funcionamento da empresa; e a redução da carga tributária.
“Apresentei um volume importante de ações que me deram 40% da preferência do eleitorado cearense. Um número significativo, mas infelizmente, insuficiente para vencer a eleição. Porém, recebi o resultado com humildade, sem qualquer rancor ou raiva do processo eleitoral”, salientou Mauro Filho.
Ainda segundo o deputado, as pesquisas eleitorais tiveram uma influência determinante em seu desempenho no pleito. “Quando você tem uma pesquisa que o coloca na casa dos 19, 20 ou 21%, enquanto nas avaliações internas você chegava a 41%, claro que tudo isso impacta nos aliados, nos militantes e traz todo um papel de descontinuidade do ânimo”, pontuou o parlamentar.

Capitão Wagner fala sobre acusações de Cid Gomes

O governador Cid Gomes (Pros) acusou o vereador e deputado estadual eleito Capitão Wagner (PR) de acionar um núcleo da Polícia Militar para que prendesse partidários do candidato governista à sucessão, Camilo Santana (PT), durante a eleição de domingo. Wagner ironizou as declarações e afirmou que vai sugerir a Eunício Oliveira (PMDB) que peça ajuda federal para reforçar a segurança no Estado no segundo turno.

Atualmente licenciado para se dedicar à campanha de Camilo, Cid disse que vai investigar a detenção de apoiadores do petista. “Hoje (domingo) eu fui, nós fomos vítimas, aqui em Fortaleza e em muitos lugares do Interior, onde funciona uma milícia, prendendo direcionadamente militantes da campanha do Camilo, direcionadamente, organizadamente”, disse Cid domingo, no comitê de Camilo.

Segundo o governador, a “milícia” é comandada por Wagner, aliado de Eunício. “Na Polícia Militar do Ceará, infelizmente, tem um núcleo que segue orientação desse cidadão que se chama Capitão Wagner e fizeram, manipularam, prenderam, abusaram, e isso tudo vai ser investigado. Por isso é um dos motivos que eu vou voltar para o governo para isso, para investigar com muito rigor o que aconteceu”.

Em resposta, Wagner declarou ao O POVO que Cid faz “o discurso de quem viu a possibilidade de perder o poder” para Eunício. “Se ele suspeita de que haja qualquer favorecimento, ele pode chamar a Força Nacional, o Exército para trabalhar nas eleições. Vou até sugerir ao nosso candidato Eunício que possa interceder para que a gente tenha intervenção federal na segurança pública na época do segundo turno”, disse Wagner.


Veja a entrevista do deputado eleito Capitão Wagner:


Veja como Acopiara votou para Governo do Ceará


Veja como votou Acopiara para deputado estadual


Veja como votou Acopiara para Deputado Federal

Cariri dá vitória a Camilo; Região pode ser decisiva no segundo turno


O resultado das eleições no Estado do Ceará acabou contrariando as pesquisas de intenções de voto que apontavam uma possível definição da disputa ao Governo do Estado ainda no primeiro turno. O sonho dos caririenses de ver um filho da região eleito governador acabou sendo
adiado para o dia 26 deste mês, data do segundo turno.

Mesmo com uma disputa acirrada, em que os dois candidatos favoritos se revezaram na liderança durante a apuração, na região do Cariri, o candidato Camilo Santana (PT) foi o grande vencedor.
Nos 32 municípios pertencentes à região, o petista recebeu 309.537, enquanto o candidato Eunício Oliveira (PMDB) teve 181.221 votos.

Os números representam uma maioria de 128.316 votos. Percentualmente, Camilo teve 42,13%, enquanto Eunício Oliveira ficou 24,67%. Os números, somados ao crescimento dos candidatos Eliane Novais (PSB), com 3,39%, e Ailton Lopes (PSOL), com 2,40%, além de levarem a
disputa para o turno, sua variação deve ser decisiva no resultado final.

Ceará News 7

Charge do dia


Agenda dos candidatos à Presidência nesta terça-feira


Aécio Neves (PSDB)

São Paulo

Manhã e tarde – Participa de reuniões internas e grava programa eleitoral

Dilma Rousseff (PT)

Brasília

15h - Encontro com governadores e senadores da base aliada, no Centro de Convenções Brasil 21 (SHS Quadra 6, Conjunto A, Bloco F)


Irmão de Eduardo Campos declara voto no tucano

A seção pernambucana do PSB, inclusive a família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto em acidente aéreo, tende a declarar apoio ao candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves. Nesta segunda-feira, o irmão de Eduardo Campos, Antonio Campos, publicou nota em seu Facebook em apoio a Aécio Neves na disputa de segundo turno. No texto, Tonca, como é conhecido, destaca que a declaração é apenas em seu nome, mas interlocutores da viúva de Eduardo, Renata Campos, afirmam ser provável que ela também dê seu apoio ao tucano.
“O meu voto no 2º turno é em Aécio Neves. Ressalto que tal declaração é em meu nome pessoal. Acho salutar uma mudança, nesse momento, para o Brasil”, diz Tonca, na nota.
Embora Tonca tenha deixado claro que apoia Aécio Neves no 2º turno da disputa presidencial, o grupo político do ex-governador de Pernambuco, capitaneado por Renata Campos e pelo governador eleito, Paulo Câmara, só deve sacramentar a posição após reunião do PSB pernambucano. O encontro da Executiva Nacional do PSB que irá oficializar a posição do partido em relação está marcado para amanhã, em Brasília. Até lá, os pernambucanos já deverão ter uma posição fechada a respeito. O Globo

Eunício e Camilo já podem fazer campanha

Desde as 17h de ontem, os candidatos Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) estavam legalmente autorizados a voltar fazer propaganda eleitoral através de distribuição de material, realizar carreatas, comícios e utilizar alto-falantes móveis ou fixos (de 8h às 22h). De acordo com a legislação, a transmissão da propaganda eleitoral no rádio e na televisão deve recomeçar entre o período de 24 horas após o fim do pleito até o próximo sábado (11). Ontem, os coordenadores das duas campanhas já começaram a montar a nova estratégia de trabalho.
O dia de retorno do horário eleitoral gratuito será definido na manhã de hoje, quando o coordenador da Propaganda Eleitoral, juiz Carlos Henrique Oliveira, se reúne com representantes das coligações e das emissoras de rádio e de televisão. Na ocasião, também serão definidas a ordem de veiculação dos programas e das emissoras que irão gerar o sinal da propaganda até o dia 24 próximo, ultimo dia em que ela vai ar. A votação ocorrerá no dia 26 de outubro.
Diferente do primeiro turno, quando o tempo de exposição era calculado com base na representação dos partidos na Câmara dos Deputados, o tempo de propaganda dos candidatos, neste segundo turno da disputa, será dividido igualmente entre eles. Os programas serão exibidos todos os dias, inclusive aos domingos, iniciando às 7h e às 12h, no rádio, e às 13h e às 20h30, na televisão.
Reservados
A propaganda em bloco será dividida em dois períodos diários de 20 minutos para cada eleição, ou seja, 20 para os candidatos à Presidência e 20 minutos para os candidatos ao Governo, sendo que cada um disporá de dez minutos. Diferente da propaganda no primeiro turno, os candidatos veicularão seus programas todos os dias, e não mais de forma alternada, como estabelece a lei para o primeiro turno.
As emissoras devem reservar ainda outros 30 minutos diários, inclusive aos domingos, para serem utilizados em inserções de até 60 segundos na programação regular das emissoras. Desse tempo, o 15 minutos são reservados para campanha de Presidente da República e 15 minutos para campanha de Governador, divididos igualitariamente entre os candidatos.
Estratégia
A propaganda eleitoral será transmitida até o dia 24 de outubro, sexta-feira, dois dias antes do pleito. A data também é o limite para a realização de debates televisionados entre os candidatos, sendo que eles não podem se estender além do horário de meia-noite, e também para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral para o segundo turno.
Os candidatos só poderão participar de reuniões públicas e comícios até o dia 23, quinta-feira. No entanto, a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos está liberada até às 22h do dia 25, sábado, um dia antes da votação, igual o que aconteceu em relação ao primeiro turno.
Espaço que antes era dividido entre os candidatos proporcionais e majoritários, os comitês centrais da campanha passam a ser espaços de dedicação exclusiva aos candidatos ao Governo. De acordo com o deputado estadual Nelson Martins (PT), um dos coordenadores da campanha de Camilo, os dois comitês do candidato continuarão funcionando na campanha, tanto o da Avenida Sebastião de Abreu como o da Avenida Domingos Olímpio.
Procurado pela reportagem, o coordenador da campanha de Eunício, o vice-prefeito Gaudêncio Lucena (PMDB) não atendeu aos telefonemas feitos a ele na tarde de ontem para comentar a programação do comitê do candidato para o segundo turno. Os coordenadores das duas campanhas, ontem, como era natural, passaram quase todo o dia em reunião para definir a nova estratégia de trabalho no curso do segundo turno da campanha. Eunício, ontem, tinha encontros com lideranças do PMDB nacional.

Bolsonaro quer ser Presidente em 2018: ‘A direita tem cara, tem voto, tem vergonha na cara’

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP), reeleito no Rio de Janeiro com expressivos 464.572 votos, pretende ser Presidente da República em 2018. “Eu pretendo disputar como presidente da República. Se o meu partido não sinalizar para isso, eu vejo para onde eu posso ir. A direita tem cara, tem voto, tem vergonha na cara”, disse o líder do PP no Rio, que ainda conseguiu eleger o filho, Eduardo, por São Paulo, para ser seu companheiro de Congresso. Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, seu outro filho, Flávio, se reelegeu deputado estadual – foi o terceiro mais votado. “Eu fiz uma campanha com R$ 200 mil, com uma equipe de 20 pessoas, com amigos. Eu não tenho líder comunitário comigo. Não tenho um cargo indicado, sindicato, não tenho nada. Não tenho nicho nenhum. Essa é a minha origem”, afirmou. "Quem não gosta de mim, não gosta. Não posso agradar a todos e nem quero. Minhas bandeiras continuarão sendo as mesmas”. Bolsonaro é contra o desarmamento, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, legalização da maconha e manutenção da maioridade penal em 18 anos de idade, além de defender o fim da Comissão Nacional da Verdade, que investiga casos de tortura e morte na ditadura – ou, como prefere, a Revolução de 64. "Nós, militares, costumamos dizer que eles (membros da comissão) não têm coerência. Ela (presidente Dilma) faz uma comissão onde ela escolhe a dedo as pessoas. É uma vergonha isso tudo”, brada. Em seu discurso fica claro ainda que ele espera atingir principalmente o eleitorado anti-petista. “A Petrobras tem que ser ‘despetizada’. Só tem petista da ociosidade e do sindicalismo. Vão querer inviabilizar o governo destruindo o trabalho do processo. É por isso que o PT desarmou o povo. Eu defendo o amplo direito a defesa, como do Estado totalitário. O PT tem medo de uma revolução popular”, finalizou. Informações do Terra.

Veja como foi a votação para Deputado Estadual em Jucás