quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Infraero estima que capacidade dos aeroportos aumente 81% até a Copa


A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) estima que a capacidade dos aeroportos brasileiros aumente 81% até a Copa do Mundo de 2014. A empresa administra a grande maioria dos terminais aéreos do país e informou que os investimentos em curso serão suficientes para atender a demanda de passageiros durante o Mundial da Fifa.
Em um balanço das suas atividades em 2012, a Infraero destacou a reforma do terminal de passageiros do aeroporto de Natal. O aeroporto ganhou novas salas de embarque e desembarque, dois elevadores, duas escadas, 12 balcões de check-in, além sanitários. Isso custou R$ 16,4 milhões.
Também em 2012, a Infraero reformou diversas pistas pouso e decolagem, investindo R$ 62,2 milhões. Em Fortaleza, a pista foi toda recuperada.
Em Curitiba, o estacionamento do aeroporto foi reformado e ampliado. Assim, mais que triplicou sua quantidade de vagas. A obra custou R$ 12,7 milhões.
Até aeroportos já privatizados ganharam investimento da Infraero. Com R$ 85,7 milhões, foi feito Terminal 4 em Guarulhos, que aumentou a capacidade do aeroporto de 25,9 milhões para 31,4 milhões de passageiros ao ano.
Em Brasília, foi concluída a ampliação da sala de embarque remoto, que aumentou a área disponível e incluiu mais dois portões de embarque. Além disso, foram concluídos os novos sanitários nos saguões de embarque e desembarque.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, autorizou o repasse de mais R$ 500 milhões, por meio da linha emergencial de crédito operada pelo Banco do Nordeste, para apoiar empreendedores e agricultores que vivem em estados atingidos pela estiagem. O total de recursos disponibilizados pela linha emergencial de crédito chegará à marca de R$ 2,4 bilhões até fevereiro. O novo aporte foi confirmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Para o ministro, os recursos autorizados pela presidenta Dilma Rousseff vão contribuir para redução dos prejuízos aos agricultores e pecuaristas. "A prioridade do governo é apoiar os agricultores familiares na manutenção de suas atividades mesmo nessa situação adversa", ressaltou o ministro. Em 2012, o montante total contratado na linha de crédito emergencial chegou a R$ 1,775 bilhão. Funcionamento - A linha emergencial de crédito para estiagem disponibiliza recursos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste (BNB), para concessão de crédito de investimento, capital de giro e custeio agrícola e pecuário. O limite de crédito varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil, com juros de até 3,5% ao ano. A maioria dos créditos contempla pequenos produtores rurais enquadrados no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em operações com juros de 1% ao ano e prazo de 10 anos para pagamento, com até três anos de carência


A presidenta da República, Dilma Rousseff, autorizou o repasse de mais R$ 500 milhões, por meio da linha emergencial de crédito operada pelo Banco do Nordeste, para apoiar empreendedores e agricultores que vivem em estados atingidos pela estiagem. O total de recursos disponibilizados pela linha emergencial de crédito chegará à marca de R$ 2,4 bilhões até fevereiro. O novo aporte foi confirmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Para o ministro, os recursos autorizados pela presidenta Dilma Rousseff vão contribuir para redução dos prejuízos aos agricultores e pecuaristas. "A prioridade do governo é apoiar os agricultores familiares na manutenção de suas atividades mesmo nessa situação adversa", ressaltou o ministro. Em 2012, o montante total contratado na linha de crédito emergencial chegou a R$ 1,775 bilhão.

Funcionamento - A linha emergencial de crédito para estiagem disponibiliza recursos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste (BNB), para concessão de crédito de investimento, capital de giro e custeio agrícola e pecuário. O limite de crédito varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil, com juros de até 3,5% ao ano. A maioria dos créditos contempla pequenos produtores rurais enquadrados no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em operações com juros de 1% ao ano e prazo de 10 anos para pagamento, com até três anos de carência.

Unificação do ICMS: governo quer compensar estados com quase R$ 300 bi em 20 anos


O governo federal está disposto a empregar R$ 296 bilhões, entre 2014 e 2033, para compensar os estados que perderem arrecadação com a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse é o montante a ser canalizado para dois fundos de apoio financeiro em troca da proposta de redução gradual das alíquotas interestaduais do tributo para 4%, em prazo de quatro ou oito anos.

A medida provisória ( MP 599/2012 ) que trata das formas de auxílio para compensar os estados que perderem receitas por conta da unificação do ICMS aguarda leitura em Plenário. Publicado no fim do ano, o texto adiciona mais polêmica às questões federativas na retomada da agenda parlamentar, em fevereiro.

O governo se esforça para conseguir o apoio de todos os 27 governadores à proposta de unificar a alíquota do ICMS, o que facilitaria a aprovação de projeto de resolução com essa finalidade, de iniciativa exclusiva do Senado. O Ministério da Fazenda já colocou minutas à disposição de líderes governistas na Casa. A idéia é que a MP 599 e essa resolução avancem ao mesmo tempo.

Atualmente, existem duas alíquotas interestaduais, uma de 7%, que serve aos estados mais ricos, e outra de 12%, utilizada pelos mais pobres. Nas últimas décadas, esses estados adotaram políticas de incentivos com base no ICMS para atrair empresas instaladas nas regiões mais desenvolvidas, praticando a conhecida “guerra fiscal”. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou pela inconstitucionalidade dos incentivos.

Para o governo, por sua vez, unificar as alíquotas e acabar com a chamada "guerra fiscal" por investimentos significa estimular um sistema tributário mais racional e menos oneroso para o setor produtivo. Colateralmente, espera com isso injetar novo estímulo na economia. Daí a disposição em buscar um acordo entre os estados para unificar as alíquotas interestaduais do ICMS.

Um atrativo adicional apresentado pelo governo é a oferta de um indexador menos gravoso para as dívidas estaduais, hoje atreladas ao IGP-DI, além de uma taxa de juros de 6% e 7,5%. Por meio de lei complementar, o governo pretende sugerir a adoção do índice oficial de inflação (IPCA), acrescido de uma taxa de juros de 4% ao ano. Se esse indicador ultrapassar a taxa básica de juros, os saldos das dívidas serão corrigidos pela variação da própria Selic, hoje em 7,25% ao ano.

Fundos

MP estabelece que o fundo exclusivamente de compensação totalizará R$ 222 bilhões até 2033, que serão repassados aos estados como transferências obrigatórias. Começará com um aporte de R$ 3 bilhões em 2014, o dobro desse valor no ano seguinte e o triplo em 2016. A partir de 2017, serão R$ 12 bilhões a cada ano.

O outro é um fundo de desenvolvimento regional, para servir como mecanismo de atração de investimento no lugar da tradicional guerra fiscal. Seus recursos vão apoiar projetos de desenvolvimento por meio de empréstimos a taxas favorecidas. Começará com R$ 1 bilhão em 2014, R$ 2 bilhões em 2015 e R$ 3 bilhões em 2016. Entre 2017 a 2033, os aportes serão de R$ 4 bilhões a cada ano.

Fonte: Agência Senado

Supremo respalda manobra para estender mandato de Chávez


Para TSJ nova juramentação do presidente não é necessária, já que não houve ‘interrupção do cargo’. Tribunal também descartou a convocação de uma junta médica para avaliar o estado de saúde de Chávez, como solicitado pela oposição

Em um pronunciamento oficial, nesta quarta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela respaldou a manobra anunciada na terça-feira pelo governo venezuelano e anunciou que uma nova juramentação do presidente Hugo Chávez não é necessária, já que não houve “interrupção do cargo”.

Ao interpretar o artigo 231 da Constituição, a presidente do Supremo, Luisa Estella Morales (foto abaixo), disse quer levar “aos venezuelanos a paz e a tranquilidade de uma maneira clara e certeira”. O tribunal também descartou, por enquanto, a convocação de uma junta médica para avaliar o estado de saúde de Chávez, como solicitado pela oposição.

Máscaras de Joaquim Barbosa começam a faltar nas lojas


Já começa a faltar nas lojas a máscara de carnaval do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O relator do mensalão lidera a venda de máscaras neste carnaval, seguido do acessório com o rosto do craque santista Neymar. Na casa Turuna, na Saara, não há mais máscaras do ministro, e os funcionários aguardam ansiosos uma nova remessa para aquecer as vendas.

O Globo

Demóstenes quer apressar volta à política


O ex-senador goiano Demóstenes Torres tenta reduzir, na Justiça, o longo período de inelegibilidade a que foi condenado por causa da cassação de seu mandato.
Oficialmente, ele só poderá retornar ao cargo em 31 de janeiro de 2027 – oito anos após o fim do mandato para o qual ele havia sido eleito. Mas o amigo do contraventor Carlinhos Cachoeira quer que o prazo de oito anos seja considerado a partir do momento da cassação, o que o tornaria elegível em 2020. A Procuradoria Eleitoral de Goiás apresentou parecer contrário ao pleito do ex-senador. A decisão cabe ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado.
(Gabriel Castro, de Brasília)

Produção industrial cresce em oito locais pesquisados pelo IBGE

A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro para novembro de 2012. O principal destaque ficou com a Região Nordeste, que teve crescimento de 4,2% no período, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada nesta quarta-feira (9/1).

Também apresentaram crescimento as indústrias da Bahia (3,5%), de Santa Catarina (3%), do Amazonas (2,9%), do Ceará (2,2%), do Rio de Janeiro (2,1%), de Pernambuco (1,3%) e do Rio Grande do Sul (0,4%).


Os crescimentos nesses estados, no entanto, não foram suficientes para produzir um resultado positivo na indústria nacional, que teve queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro. Isso porque estados importantes como São Paulo e Minas Gerais tiveram redução na produção industrial de 1,9% e 0,7%, respectivamente.

Mais quatro estados ajudaram a puxar para baixo a produção nacional: Goiás (-14,7%), Espírito Santo (-6,3%), Pará (-6,0%) e Paraná (-5,1%).

Na comparação de novembro de 2012 com o mesmo período do ano anterior, nove locais tiveram queda na produção industrial, com destaque para o Paraná (-13,4%), Goiás (-10,1%) e o Espírito Santo (-8,4%). No acumulado de 2012 e dos 12 meses anteriores, o resultado foi igual: nove locais registraram queda na produção industrial.


Correio Braziliense

Aposentadorias maiores que o salário mínimo terão aumento de 6,15%


Os ministérios da Fazenda e da Previdência Social publicaram hoje (9) no Diário Oficial da União o reajuste de 6,15% dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) maiores do que um salário mínimo. O aumento foi definido com base em uma previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e vale desde 1º de janeiro.
O reajuste de quem ganha mais que o mínimo terá impacto líquido de cerca de R$ 9,1 bilhões, de acordo com o Ministério da Previdência Social. O aumento dos benefícios de até um salário mínimo, que ficou em 9%, custará R$ 10,7 bilhões a mais, atingindo 20 milhões de segurados.
A publicação também define que o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS em 2013 é de R$ 678, e o máximo, de R$ 4,157,05. A partir dela, mudam também as faixas salariais de cada alíquota de contribuição.
Quem ganha até R$ 1.247,11 pagará 8%; quem recebe entre esse valor e R$ 2.078,52, contribuirá com 9%; e quem tem rendimento superior a isso destinará 11% ao INSS.

Fonte: Agência Brasil

Prefeitos decretam estado de emergência em cidades alagoanas


Os prefeitos dos municípios alagoanos mal tomaram posse e já começaram a decretar estado de urgência administrativa para investigar as contas públicas municipais. Depois da Barra de São Miguel, foi a vez dos municípios de Satuba, na região metropolitana de Maceió, e de Major Isidoro, no Sertão, publicarem no Diário Oficial decretos com uma série de medidas emergenciais, entre elas a dispensa de licitações e a suspensão dos contratos administrativos firmados pela gestão anterior.
No caso de Major Isidoro, a prefeita Maria Santana Mariano Silva Campos alega no decreto que não recebeu as informações sobre a real situação do município durante o processo de transição e ao assumir o cargo no dia 1º de janeiro não encontrou na sede da prefeitura os documentos necessários para comprorvar os atos administrativos da antiga gestão.
Maria Santana declara ainda que há débitos municipais que não constavam no orçamento e, por isso, o decreto de emergência pelo prazo de 90 dias. E para que a máquina administrativa não trave, dispensa a realização de licitação para os novos contratos. "Durante os o período de 90 dias ficam suspensos todos os pagamentos advindos do exercício anterior", determina o decreto, destacando que todos os contrados da antiga gestão serão investigados.
Com um texto semelhante, o prefeito de Satuba, José Paulino Acioly de Araújo, também decretou estado de emergência, alegando não ter recebido informações da antiga administração sobre a situação do município e da falta de documentos na sede da prefeitura. 
O prefeito José Paulino destaca que falta materiais de expediente, merenda escolar e medicamentos, além da ausência de contratos para limpeza urbana e prestação de serviços de saúde e educação. Diante dessas condições, o prefeito determinou a dispensa da realização de licitações para contratos com prazo máximo de 180 dias.
Na última segunda-feira, o prefeito José Medeiros Nicolau - o Zezeco, havia decretado situação de emergência por 60 dias no município do Litoral Sul alagoano, sob a justificativa da “desordem administrativa” pela qual vem passando a cidade desde o ano passado. Ele também suspendeu por seis meses todos os contratos firmados na gestão anterior.

Detenção de turista brasileira de 15 anos nos EUA vira imbróglio jurídico

Uma estudante paulistana de 15 anos foi impedida de entrar nos Estados Unidos, onde pretendia passar férias, e está detida em um abrigo para adolescentes em Miami, na Flórida, desde 27 de novembro. A família de V.L.S., que vive no bairro do Rio Pequeno, na zona oeste de São Paulo, não sabe quando a menina vai voltar nem qual foi o motivo da detenção.

Em Miami, a estudante encontraria uma tia-avó, a corretora de imóveis Marli Volpenhein, de 41 anos, que vive no exterior desde o início dos anos 2000. A família da jovem garante que ela tirou passaporte, solicitou visto de turista no consulado e comprou a passagem de volta, marcada para 26 de maio. Como viajou sozinha, ela também levou uma autorização dos pais por escrito.

As autoridades americanas informaram que o caso envolve uma questão de imigração e a liberação da menor depende da avaliação de um juiz da Vara da Infância local, segundo o Ministério das Relações Exteriores. A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil afirmou que não pode fornecer mais detalhes sobre o caso para não invadir a privacidade da jovem. O Itamaraty também disse que não poderia revelar o motivo da detenção. O órgão afirmou que está trabalhando para dar uma solução rápida ao caso, mas isso depende dos trâmites da Justiça americana. Diplomatas brasileiros em Miami estão acompanhando a história. Uma audiência pode ser marcada até o fim da semana.

A autorização feita pelos pais da estudante para que ela pudesse viajar sozinha foi o primeiro problema enfrentado por ela, ainda no aeroporto. O documento, com firma reconhecida, foi escrito em português. Na manhã de 27 de novembro, um funcionário do consulado brasileiro em Miami entrou em contato com a mãe da garota, Alexsandra Aparecida da Silva, de 36 anos, e pediu que uma tradução juramentada fosse enviada. O papel chegou no dia seguinte, diz a família. "Achei um absurdo tudo isso. Era a primeira viagem internacional dela. A documentação estava em ordem, ela tinha onde ficar. Não veio morar aqui. A passagem de volta estava marcada. Não tinha por que ser barrada no aeroporto", afirma Marli - a tia-avó da jovem, casada com um americano e que também foi interrogada por agentes da imigração no aeroporto. "Tiraram tudo o que tinha na mala, mas não acharam nada. Minha sobrinha estava muito nervosa, sem saber o que estava acontecendo." 

Na mesma tarde, a menina foi levada para o abrigo. Lá, segundo a garota contou à família, tem de usar uniforme: camiseta vermelha, calças azuis e chinelos. Ela tem aulas de inglês e fala espanhol com as outras meninas detidas e com os funcionários.

O Itamaraty garante que está mediando contatos frequentes da estudante com sua família. Os parentes da jovem dizem, porém, que não conversam com ela desde 31 de dezembro. "Ela veio para cá passar o Natal, o ano-novo, conhecer a Disney. Não pode fazer nada disso. Até o aniversário (que é amanhã) vai passar dentro do abrigo", lamenta Marli.

Tutela - Um menor que viaja sozinho e se envolve em algum problema no exterior não pode ser deportado. Ele deve ficar sob a tutela do Estado, segundo o advogado Carlos Abrão, da seção São Paulo da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ex-integrante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). "Nenhum país pode entregar um adolescente a alguém que não seja seus pais ou avós, para protegê-lo." Abrão diz que, antes de redigir a autorização para o adolescente viajar sozinho, os pais devem consultar o consulado do país de destino. 

Leia entrevista com Alexsandra da Silva, mãe da adolescente:

1. A senhora sabe por que sua filha está detida nos Estados Unidos? 
Alessandra da Silva - Não sei. E não tem quem me informe. Nem minha tia, que está na mesma cidade, consegue descobrir. Minha filha não foi lá roubar, não foi trabalhar nem foi morar lá. Por que está presa então? Ninguém sabe me dizer. No começo, fiquei com medo de que tivessem plantado alguma coisa na bagagem dela. Drogas, não sei. Mas acho que não foi isso.

2. A senhora tem tido contato com sua filha por telefone? 
Alessandra da Silva - Tenho de esperar ela ligar. Consegui falar com ela uma vez por semana desde quando ela foi detida. Mas, desde 31 de dezembro, ela não ligou mais. Eles (o consulado) falam que ela está bem. Mas eu não sei o que está acontecendo, se ela está comendo direito, como está a cabecinha dela. Bem ela estaria se estivesse em casa ou se conseguisse fazer essa viagem, que era um sonho da vida dela.

3. O que ela conta sobre a rotina no abrigo? 
Alessandra da Silva - Chora muito. No dia 31, todo mundo saiu. As crianças foram para o culto, para fazer esporte, mas ela ficou sozinha. Ela estava chorando demais, estava com saudade da família, chorava de soluçar. Meu medo é de que ela fique nesse lugar muito tempo. Queria poder ir lá e trazer minha filha de volta.

Geopark realiza Colônias de Férias no Crato, Missão Velha e Santana do Cariri


Até próximo dia 11, acontece a quinta edição da Colônia de Férias do Geopark Araripe na cidade do Crato. Serão duas turmas, uma no período da manhã e outra à tarde, tendo um total de 35 vagas cada, abertas para a comunidade em geral. Neste espaço as crianças poderão aprender e brincar ao mesmo tempo, com o apoio de instrutores capacitados. As Colônias de Férias não acontecem exclusivamente na cidade do Crato. O objetivo principal é atender às crianças das comunidades que fazem parte dos Geossítios. Este ano, serão realizadas ações nas comunidades Cachoeira de Missão Velha e Pontal da Santa Cruz, de Santana do Cariri, sendo a primeira entre os dias 16 e 18, e a segunda entre os dias 29 e 31, ambas a serem realizadas em escolas na comunidade.

 
Nos últimos três anos, cerca de 200 crianças já foram atendidas pelas colônias de férias, de acordo com a coordenadora do projeto, professora Neuma Galvão. Ela ainda destaca a importância deste evento para a divulgação do Geopark nas comunidades, ao mesmo tempo em que sonda as possibilidades de desenvolvimento local por meio dos produtos feitos pela própria comunidade de forma sustentável. Produtos como esses são socializados durante as Feiras de Geoprodutos, estando a próxima prevista para o mês de fevereiro.


Mesmo sendo uma atividade direcionada para as crianças, a Colônia também abrange, de forma indireta, as famílias da comunidade. Algumas das atividades são direcionadas para os pais, tios e avós, visando, além da divulgação do Geopark, a conscientização local acerca dos trabalhos realizados na região da Chapada do Araripe. De acordo com a estagiária do Geopark, Fagna Ferreira, todas as atividades da Colônia de Férias estão pautadas pelos princípios da educação ambiental, que é fruto da necessidade das crianças se ocuparem de forma educativa nesta época do ano.


Os responsáveis pela organização e viabilização do evento estão passando por um treinamento para poderem lidar com as crianças de forma eficiente e sem riscos. Uma destas ações anteriores que está ocorrendo é um curso de Primeiros Socorros. Sendo assim, este será uma ambiente seguro que fará com que as crianças aprendam o que é o Geopark Araripe ao mesmo tempo em que se divertem, de acordo com a professora Neuma.


Para a realização das atividades na sede do Geopark, no Crato, é cobrada uma taxa de inscrição e alunos de escola pública têm direito à meia entrada. Já nas comunidades, a participação é gratuita.


Assessoria de Comunicação da Urca

PIB do Ceará deve continuar em alta em 2013


Em 2013, a economia cearense - a exemplo de 2012 e de anos anteriores - deve continuar a crescer acima da média nacional, fechando o Produto Interno Bruto (PIB), no final do ano, com uma taxa de 4,0%, maior que o resultado nacional, que tem previsão de 3,3%. A projeção positiva decorre de investimentos públicos e privados no Ceará, que viabilizam projetos estratégicos para o desenvolvimento estadual.   A boa estimativa para a economia do Ceará é do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, que acaba de lançar o IPECE/Informe nº 50 – janeiro de 2013 -, com o título “Perspectiva da Economia Cearense para 2013”. O estudo, que também faz uma retrospectiva de 2012, já pode ser acessado na página www.ipece.ce.gov.br.

O Ipece estima que o PIB cearense, em 2012, feche em 3,5% – a divulgação deve ocorrer no primeiro trimestre deste ano -, resultando que representa um volume de R$ 94.655 milhões, significando R$ 10.999 per capita. Caso as projeções para 2013 sejam confirmadas, o PIB do Ceará deve atingir R$ 103.826 milhões, aumentando a renda per capita para R$ 11.958. Nos últimos anos, a economia cearense tem demonstrado maior dinamismo do que a economia nacional. De acordo com o documento, De fato, durante o período anterior à crise (2004-2007), a economia cearense cresceu a uma taxa média anual de 4,8% contra 4,7% da economia brasileira.

Na análise de 2004 a 2012, o pior resultado apresentado pela economia cearense foi no ano de 2009, ápice da primeira crise, quando o PIB a preços de mercado estadual alcançou uma taxa de crescimento de apenas 0,04%, mesmo assim acima da média nacional que registrou uma queda de 0,3% sobre o ano de 2008.

Apesar da lenta recuperação dos países desenvolvidos e os seus reflexos sobre a economia brasileira, o ano de 2013 apresenta-se com boas perspectivas para a economia cearense. O otimismo se dá pelas possibilidades que se apresentam para o Estado, com diversas frentes de investimentos de natureza pública e privada, viabilizando projetos estratégicos para o desenvolvimento estadual. Os resultados dos empreendimentos impactarão nas atividades econômicas, especialmente na Construção civil e no setor de Serviços, com destaque para o Comércio e as atividades ligadas ao turismo. É esperado que a Indústria total e o setor Agropecuário consigam superar os entraves que nos dois últimos anos vêm afetando negativamente seus resultados.

No caso da Indústria, a preocupação é com o segmento mais importante, que é o de Transformação, representado pelas atividades de Alimentos e Bebidas, Vestuário e Calçados, Têxtil, para citar os principais. Essas atividades – revela o trabalho do Ipece -, sobretudo as duas últimas, enfrentam problemas de concorrência de produtos importados e oscilações no câmbio.

Já com relação a Agropecuária, a preocupação é maior porque seus problemas, principalmente nos dois últimos anos, foram relacionados às condições climáticas, com pouco poder de  intervenção humana. No entanto, o Governo planeja grandes investimentos que poderão amenizar a ausência de chuvas, como a transferência hídrica e suprimento de água, além de acumulação hídrica.

A sustentação de taxas de crescimento continuadas acima da média nacional, como vem ocorrendo nos últimos anos, passa a ser fortemente influenciada pela capacidade arrecadatória do Estado e no controle das despesas improdutivas, especialmente aquelas referentes ao custeio.

O documento observa que o grande desafio que se avizinha é estabelecer ações que possam transbordar o sucesso verificado em termos do desempenho econômico, com vistas à melhoria da condição de vida da população, especialmente a mais pobre. Para tanto, a avaliação das políticas já utilizadas na área social constitui, assim, um dos principais objetivos a serem perseguidos no próximo ano.



Assessoria de Imprensa do Ipece