sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Proposta de voto distrital para vereadores aguarda definição do Senado


Nas eleições municipais do próximo domingo (7), uma das tarefas dos eleitores será escolher seus representantes nas câmaras municipais para os próximos quatro anos. Atualmente, os vereadores são eleitos pelo voto proporcional, mesmo sistema adotado para deputados federais, estaduais e distritais. Proposta para mudar esse modelo está pronta para a pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ).
De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o Projeto de Lei do Senado 145/11propõe substituir o voto proporcional pelo voto majoritário distrital nas eleições para as câmaras municipais nos municípios com mais de 200 mil eleitores.
Para viabilizar esse sistema, o projeto altera o Código Eleitoral (Lei 9504/97) propondo a criação de “tantos distritos quantas vagas existam na câmara municipal”. Além disso, a proposta determina que cada partido poderá lançar apenas um candidato por distrito.
Ainda de acordo com o projeto, os distritos serão constituídos sob os princípios da contiguidade e igualdade do voto, e observados os termos de regulamento a ser expedido pelo Tribunal Superior Eleitoral. O texto propõe ainda limitar a 10% a diferença numérica de eleitores entre um e outro distrito.
Experimentação
A ideia do senador é de que a desse modelo sirva como experimentação para posterior adoção também no processo de escolha de deputados federais, distritais e estaduais.
“As eleições para vereador constituem uma excelente oportunidade para aplicar esse sistema. Se faz necessária certa dose de experimentação democrática, para que a população brasileira viva a experiência de um sistema eleitoral diverso, para que adiante possa adotá-lo de modo permanente em outros pleitos legislativos”, argumenta.
Ao justificar a proposta, o senador explica que diferentemente dos demais cargos legislativos, o sistema eleitoral adotado para o cargo de vereador não está inscrito na Constituição Federal, o que permite que seja alterado mediante lei ordinária.
Parecer
O relator na CCJ, senador Pedro Taques (PDT-MT), apresentou parecer pela aprovação da proposta, incluindo uma emenda que encarrega os tribunais regionais eleitorais da definição dos respectivos distritos.
“Se há uma eleição na qual a dispersão do voto do eleitor, característica do voto proporcional, não parece ser o modo mais adequado de representação da sociedade é precisamente o pleito municipal. Um vereador pode defender bem os  interesses  da  cidade  ao  defender  a população do bairro em que reside” acrescenta o senador pedetista.
Voto proporcional
São necessários dois cálculos para determinar de quem será a vaga nas assembleias municipais O primeiro, o chamado quociente eleitoral, é determinado pela divisão do número de votos válidos (excluindo os brancos e nulos) apurados pelo número de cadeiras a que cada município tem direito na assembleia.
O segundo, o quociente partidário, é o resultado da divisão da soma dos votos válidos de cada partido político ou coligação pelo quociente eleitoral. O resultado indica o número de vagas que o partido ou coligação obteve. Só então as vagas são preenchidas pelos candidatos que alcançaram o maior número de votos dentro do partido ou coligação.
Agência Senado

Promotor Eleitoral de Trairí receberá apoio


O promotor de Justiça Eleitoral Igor Pereira Pinheiro receberá apoio do Ministério Público do Estado do Ceará e da Procuradoria Regional Eleitoral pelo trabalho moralizador desempenhado no município de Trairi. Nesta sexta-feira (5), o procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, o procurador Regional Eleitoral, Márcio Torres, e o promotor de Justiça auxiliar da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), Eloílson Landim, estarão no município para fortalecer e ratificar as ações desenvolvidas pelo membro do MP na região.

     Em face do período eleitoral, segundo o procurador Regional Eleitoral, Márcio Torres, a visita vai ser no sentido de dar pleno apoio institucional ao trabalho realizado por Igor Pinheiro. A presença dos representantes do MP pretende mostrar aos cidadãos daquele município que “as ações propostas pelo promotor de Justiça são impessoais e, sobretudo, que contam com o apoio da Procuradoria Regional Eleitoral e da Procuradoria Geral de Justiça. Todas as medidas adotadas são entendidas e mantidas pelo Tribunal Regional Eleitoral”, assegurou.

     Torres acrescentou que, por representar o Estado, o promotor de Justiça possui prerrogativas da mais alta importância previstas na Constituição Federal. “Ele é inamovível e só sai de lá se efetivamente quiser, por remoção ou promoção. Se, por acaso, algo venha a ocorrer com ele, outro promotor de Justiça irá para lá desempenhar o mesmo trabalho, porque o Ministério Público é uno e indivisível”, esclareceu o procurador Regional Eleitoral.
   
  Fonte: Ascom

Xuxa volta a ser loira


O visual moreno de Xuxa já está com os dias contados. Com os fios pretos desde o dia 22 de agosto, a apresentadora terá de voltar a ser loira no fim de outubro, quando grava o novo DVD do projeto Só Para Baixinhos.
"Terei que voltar ao loiro para gravar o ‘Xuxa Só Para Baixinhos 12’, já que os baixinhos bem pequenos não me reconhecem morena. Mas quem sabe mais para a frente eu pinto o cabelo de ruivo? Agora que eu tomei gosto pela coisa, tudo é possível!", disse Xuxa nos bastidores da filmagem do comercial de TV da tintura Koleston, da Wella. Informações do site Ego.

Mensalão: Lewandowski absolve Dirceu e ministros reagem


Depois de livrar o ex-presidente do PT, José Genoino, da acusação de ter atuado para corromper parlamentares no esquema do mensalão, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atacou o Ministério Público Federal nesta quinta-feirapara afirmar que não existe prova de que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado como “o chefe da quadrilha do mensalão”, tenha coordenado ou participado da trama criminosa.
Lewandowski retomou o que os advogados classificam como um viés garantista da corte, que, para confirmar a preservação de salvaguardas constitucionais, busca uma interpretação mais restritiva da legislação penal. Logo no início de seu pronunciamento, ele listou premissas que confirmam sua tese. Disse prezar pela ampla defesa e pelo contraditório, pela presunção constitucional de inocência de todo acusado e pela dignidade fundamental da pessoa humana. Insistiu que não há prova documental ou pericial contra o petista e não entrou no mérito de existir provas indiciárias contra o réu. O relator baseou grande parte de seu voto em depoimentos de aliados dos petistas e de figuras que, se reconhecessem a existência do mensalão, poderiam ser responsabilizadas judicialmente.
Em seu voto, o magistrado descartou indícios apresentados pela acusação e supervalorizou o papel do então tesoureiro petista, Delúbio Soares, a quem atribuiu toda a responsabilidade pelo maior escândalo político da gestão Lula. Do trio petista formado por Dirceu, Delúbio e José Genoino, o ministro disse haver evidências que permitem condenar apenas o ex-tesoureiro. Pela argumentação do revisor, Genoino seria um personagem figurativo dentro do PT, que não se intrometia nas finanças da legenda e que assinou os empréstimos fraudulentos que irrigaram o esquema apenas para dar um “aval moral”. No caso do ex-chefe da Casa Civil, apesar de petista histórico e, na época do escândalo, com planos reais de suceder o presidente Lula no Palácio do Planalto, Lewandowski disse que houve um afastamento completo do dirigente das atividades da legenda.
Para o ministro revisor, no escândalo político, Delúbio agiu com total liberdade em relação ao caixa do PT, não tendo que prestar contas ao presidente da legenda na época, José Genoino, e tampouco ao todo-poderoso José Dirceu, número dois da República. Na versão do magistrado, coube a Delúbio e ao publicitário Marcos Valério a decisão política de corromper deputados e a tarefa de providenciar os recursos ilícitos que consolidariam a empreitada.
O ministro disse que as acusações de corrupção ativa contra José Dirceu – a Procuradoria-Geral da República atribui ao ex-chefe da Casa Civil nove vezes a prática do crime – são vagas e têm mais cunho político do que evidências jurídicas.
“Mesmo após vasta instrução probatória, o Ministério Público limitou-se a potencializar o fato de José Dirceu exercer determinadas funções públicas para imputar-lhe a prática de vários crimes, sem se dar o trabalho de os descrever minimamente. Restringiu-se a fazer meras suposições, desenhando um figurino genérico, no qual poderia encaixar-se qualquer pessoa que ocupasse alto cargo na administração federal”, criticou o ministro revisor.
Contestações - Lewandowski ouviu críticas dos outros ministros a respeito dos pontos fracos de seu voto. "Vossa excelência condena alguns deputados por corrupção passiva, entendendo que houve repasses de recursos para algum ato, provavelmente de apoio político. Também em seu voto condena Delúbio Soares como corruptor ativo. Não está havendo uma contradição?", disse Gilmar Mendes, apontando a falta de coerência entre a postura anterior de Lewandowski e o voto dele no caso de Dirceu.
Marco Aurélio Mello, por sua vez, achou estranho o fato de Lewandowski condenar Delúbio, então tesoureiro do PT, mas absolver José Dirceu e José Genoino, mandatários do partido na época: "Vossa excelência imagina que um tesoureiro de partido político teria essa autonomia?", indagou. 
Celso de Mello, o decano da corte, também se pronunciou para questionar Lewandowski quando o revisor acreditou ter encontrado uma contradição na tese de que houve compra de apoio político no Congresso: "Compra-se a Câmara mas não se compra o Senado?", perguntou Lewandowski. Celso de Mello lembrou o óbvio: "Talvez porque não houvesse prova de que houve compra no Senado", disse, lembrando que o que está nos autos pode ser apenas parte de um esquema maior.
Mais cedo, o presidente da corte, Carlos Ayres Britto, rebateu o colega revisor e lembrou que Roberto Jefferson não desmentiu à Justiça o que afirmou à imprensa e ao Congresso quando denunciou o mensalão. Até agora, Lewandowski não foi defendido por ministro algum.
Testemunhos - Adotando um viés contrário ao do ministro relator, Joaquim Barbosa, que chegou a citar “reuniões clandestinas” de Dirceu no Palácio do Planalto, em uma espécie de “governo paralelo”, Ricardo Lewandowski baseou seu voto essencialmente em testemunhos de aliados dos réus e de petistas em geral. Os interrogatórios pinçados pelo magistrado relatam, segundo ele, que Dirceu não exercia nenhuma função nem desempenhava qualquer papel administrativo dentro do PT. Embora tenha sido presidente nacional da legenda até o início 2002, véspera do início do mensalão, José Dirceu, na versão de Lewandowski, deixou o partido de lado para se dedicar exclusivamente ao recém-eleito governo Lula.
Em seu voto, o revisor também preferiu relevar diversos indícios levantados pelo Ministério Público. A despeito de o publicitário Marcos Valério ter viajado a Portugal para negociar com empresários a liberação de parte do mensalão e se apresentado a autoridades locais como “Marcos Valério do PT”, Lewandowski disse que a “excessivamente valorizada viagem de Valério a Portugal não tinha nenhuma relação com José Dirceu”.
A argumentação utilizada pelo juiz do STF reflete de forma literal memorial entregue na tarde desta quinta-feira pela defesa de José Dirceu. No documento, o criminalista José Luís de Oliveira Lima afirma que, no caso da viagem a Portugal, “todas as testemunhas inquiridas sob juramento afastam qualquer possibilidade de envolvimento de José Dirceu” na negociação de recursos de empresários portugueses. Com fina ironia após ter sido interrompido pelo presidente do STF, Lewandowski desqualificou a denúncia apresentada pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, e disse que a prova da inocência de Dirceu no episódio conhecido como “Conexão Portugal” são os depoimentos dos empresários portugueses Miguel Horta e Costa e Ricardo Espírito Santo e do ex-ministro de Obras e Telecomunicações de Portugal, Antônio Mexia.
“Estou contrapondo a palavra de um réu condenado pelo plenário do Supremo e estou contrapondo a três depoimentos. Esse réu condenado (Roberto Jefferson) é um inimigo figadal e procurou incriminar José Dirceu e trazê-lo para o bojo dos fatos”, disse o ministro.
Ricardo Lewandowski ainda fez referência às relações da ex-mulher de Dirceu, Ângela Saragoça, com réus ligados ao mensalão. Mas disse que as coincidências não são capazes de levar o ex-ministro da Casa Civil à condenação por corrupção ativa. Saragoça recebeu um emprego no banco BMG, um empréstimo no Banco Rural e vendeu um imóvel ao advogado Rogério Tolentino. BMG, Rural e Tolentino são peças-chave na investigação do mensalão e citados pelo Ministério Público como responsáveis pelos empréstimos simulados que dariam ares de veracidade aos milhões de reais que circularam no mensalão.
VEJA

Fux condena Dirceu, Genoino e Delúbio

O ministro Luiz Fux condenou o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por corrupção ativa no julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com o voto de Fux, somam-se três votos pela condenação de Dirceu e Genoino e quatro pela condenação de Delúbio pelo crime de corrupção ativa. O voto do ministro foi o último da sessão desta quinta-feira no Supremo. O julgamento do mensalão continua na próxima terça-feira.


"Concluí que o primeiro réu (José Dirceu) é responsável pelo crime de corrupção ativa", disse o Fux. "Uma das atribuições (de Dirceu) era a formação da base aliada, essa base é a mesma que o plenário da Suprema Corte entendeu ser corrompida", disse o ministro, explicando seu voto.
O ministro citou os encontros de Dirceu com o empresário Marcos Valério e com os diretores de bancos que participaram do esquema todos já condenados no julgamento do Supremo. Fux afirmou também que vantagens obtidas por Maria Angela Saragoça, ex-mulher de Dirceu, na venda de um apartamento em São Paulo é mais uma prova da participação do ex-ministro no esquema. "Isso tudo se quer atribuir à obra do acaso. Não é possível", afirmou o ministro do Supremo.
Fux considerou que Genoino emitia cheques e que, portanto, "tinha conhecimento de tudo que estava ocorrendo em relação à receita e às despesas" no partido. "É quase impossível dissociar o apoio político do financeiro, esse apoio financeiro veio em conta de um apoio político", afirmou Fux.
Quanto a Delúbio Soares, o ministro afirmou não crer na atuação isolada de tesoureiro. Fux disse que os fatos comprovaram que Delúbio entregou dinheiro em espécie para o representante do PP, João Cláudio Genú, para o representante do PTB, Emerson Palmieri no período de 2003 a 2004. "Ele (Delúbio) era um dos comandantes do esquema delituoso", afirmou.
EXAME

Vereador é preso


Um candidato a vereador em Castro, Paraná, foi preso nesta quarta em flagrante acusado de comprar votos no município. Jorginho Aiçar, do PT do B, foi preso com cestas básicas e um carro que seria usado para fazer a distribuição das cestas em troca de votos na cidade. Um comerciante também foi detido. Castro tem 143 candidatos que disputam 11 vagas na Câmara Municipal.

Band News FM Curitiba

Carro de candidato a vereador é incendiado em Petrolina


Os ânimos ficam cada vez mais acirrados com a proximidade do dia de mais uma eleição municipal. Com isso muitos militantes e pessoas ligadas a grupos políticos acabam passando dos limites e cometendo atos graves. No município de Petrolina o carro do candidato a vereador Miltinho da Paz foi incendiado na noite desta quarta-feira (03).
O candidato da coligação “Pra Frente Petrolina” estava no Projeto Maria Tereza em encontro realizado na residência de um casal da comunidade.
Por volta das 19h40 um dos carros do candidato estacionado no local foi incendiado supostamente de maneira criminosa. A polícia chegou a tempo de investigar a cena do crime e interditar o local para que o incêndio não se propagasse. O veículo incendiado tinha o material de campanha e uma caixa de som para fazer os anúncios do candidato.

Blog do Cauê Rodrigues

Vereador candidato à reeleição é detido por agredir esposa com socos e pontapés na frente dos filhos

O candidato a reeleição como vereador no município de Juruena (830 km de Cuiabá) foi preso em flagrante após ter agredido sua esposa com socos e pontapés na frente dos filhos do casal. A vítima sofreu várias lesões e chegou a ser hospitalizada. 

Durante a noite do último domingo (30), o postulante teria recebido uma mensagem em seu celular e questionado pela esposa sobre o conteúdo, se tornou agressivo e arremessou o aparelho nela no meio da rua, segundo informou a Polícia Militar ao Olhar Direto

Ao chegarem à residência, João Maria Kuzminski (PR) teria continuado com as agressões. A vítima, S.A.P, 39 anos, ficou bastante ferida e foi encaminhada a uma unidade de saúde, onde foi acionada a polícia e constatada a violência. 

Ainda segundo relatos da vítima esta não é a primeira vez que era agredida. Quanto ao suspeito, ficou preso durante o domingo, porém, no dia seguinte pagou fiança e foi liberado. 


Olhar Direito

Candidato a vereador é preso em Marabá, no Pará


A Polícia Federal prendeu na tarde desta quinta-feira (4) um candidato a vereador na cidade de Marabá, no sudeste do Pará, suspeito de praticar crime eleitoral. Ele e a esposa foram encontrados em uma casa onde pessoas recebiam atendimentos oftalmológicos. No local foram apreendidos materiais usados na campanha do candidato a reeleição.
De acordo com a polícia, o Ministério Público Eleitoral de Marabá recebeu denúncia sobre  a realização de atendimentos médicos em troca de votos em um bairro na periferia da cidade. Promotores e policiais federais foram até o local e observaram a movimentação na casa ao longo do dia.
Por volta das 16h, eles deram voz de prisão ao casal e apreenderam caixas com armações e lentes para óculos, além de equipamentos para exames oftalmológicos e materiais de campanha do candidato. O médico que realizava os atendimentos fugiu durante a abordagem policial, mas já foi identificado.
O casal foi preso e prestou depoimento na sede da Polícia Federal no município. Eles foram liberados em seguida, após pagarem fiança no valor de dez salários mínimos cada um. Outras 15 pessoas que esperavam atendimento no local também prestaram esclarecimentos à polícia.
Uma das testemunhas informou à TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará, que os pacientes eram levados em uma combi mas acreditavam que iriam até o posto de saúde da cidade e se surpreendiam ao chegar na casa. "Mas eu e minha mãe precisamos do médico. Fazer o quê?", explicou a mulher que prefere não se identificar.
De acordo com o delegado Antônio Carlos Cunha Sá, da Polícia Federal, o crime de compra de votos foi constatado pelas equipes que perceberam que carros de propaganda e de familiares do candidato estavam na casa onde as consultas eram oferecidas.
G1

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Datafolha aponta empate entre Elmano e Roberto Cláudio


Divulgada nesta quinta-feira (04) mais uma pesquisa Datafolha. Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PSB) aparecem mais uma vez em empate, mas dessa vez em números absolutos. 

O candidato do PT aparece  com 23%, mesma pontuação do representante do PSB com 23%. Moroni Torgan (DEM) confirma tendência de queda, aparecendo em terceiro lugar com apenas 17%.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Povo. Confira os números na modalidade estimulada:

1- Elmano de Freitas (PT) - 23% 
1- Roberto Cláudio (PSB) - 23%
3- Moroni Torgan (DEM) - 17%
4- Heitor Férrer (PDT) - 11%
5- Renato Roseno (PSOL) - 6%
6- Inácio Arruda (PC do B) -2%
7- Marcos Cals (PSDB)- 2%
8- Gonzaga (PSTU)- 1%
André Ramos (PPL) e Professor Valdeci (PRTB) não alcançaram 1%
Brancos - 4%
Não sabe - 11%

Rejeição
Moroni - 35%
Elmano - 25%
Inácio - 21%
Roberto Cláudio - 20%
Marcos Cals - 14%
Gonzaga - 14%
André Ramos - 11%
Professor Valdeci- 11%
Renato Roseno - 10%
Heitor Férrer - 9%
DN

Candidatos têm até hoje para fazer propaganda em rádio/TV

Termina hoje (4) a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Nos últimos 45 dias, candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador puderam divulgar suas plataformas de campanha visando a conquistar o voto do eleitorado do seu município. Com o fim do horário político, as emissoras de rádio e TV poderão voltar a exibir sua programação normal.


Nas cidades com mais de 200 mil eleitores onde nenhum dos candidatos conseguir a maioria dos votos e for necessária a realização de segundo turno, a propagando eleitoral no rádio e na televisão voltará a ser exibida a partir do dia 13 de outubro, com término no dia 26.
De acordo com o calendário eleitoral, hoje também é o último dia para a realização de comícios e propaganda política com reuniões públicas e a utilização de aparelhagem de sonorização fixa entre as 8h e as 24 horas. Do mesmo modo, só até hoje poderá ser realizado debate entre candidatos. A legislação prevê, contudo, que se o debate for iniciado hoje, poderá se estender até as 7h de amanhã.
Pelo cronograma das eleições, hoje é o prazo final para que o juiz eleitoral envie ao presidente da mesa receptora o material destinado à votação. Os partidos políticos ou coligações têm até o fim do dia para indicar o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados habilitados a acompanhar os trabalhos de votação.
Amanhã (5) será o último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. Pelo calendário, amanhã será o prazo final para que o presidente da mesa receptora que não tiver recebido o material destinado à votação solicite o envio.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 140 milhões de pessoas deverão ir às urnas no próximo domingo (7). Apenas no Distrito Federal - que elege governador e deputados, como os estados - e em Fernando de Noronha (PE) - distrito de Pernambuco, sem autonomia administrativa - não haverá eleição. Além disso, os brasileiros que vivem no exterior também não participarão do pleito, porque votam apenas para escolher o presidente da República.

Projeto torna corrupção crime hediondo e estabelece penas proporcionais


Tramita na Câmara proposta que altera a Lei deCrimes Hediondos (8.072/90) para incluir no rol desses crimes a prática de peculato doloso,concussão, corrupção ativa e corrupção passiva. O texto (Projeto de Lei 4324/12) também altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para estabelecer penas progressivas, conforme o dano causado aos cofres públicos.
O autor, deputado Fabio Trad (PMDB-MS), disse que a ideia partiu do jornalista Tatá Marques e do juiz federal Odilon de Oliveira, ambos do Mato Grosso do Sul. Segundo Trad, um dos objetivos é reduzir o índice de impunidade desses crimes, o que, segundo ele, compromete a credibilidade de autoridades e instituições públicas.
“A prática desses delitos tem alto potencial ofensivo ao erário, gera efeitos desastrosos e afeta a credibilidade do Poder Público”, afirma o deputado. “A sociedade clama por punição mais severa, por normas mais rigorosas contra esse tipo de delinquente.”
Penas proporcionais
Em relação às penas, o autor argumenta que o combate à corrupção pressupõe a existência de critérios objetivos que permitam punições proporcionais e exemplares. Segundo ele, o critério atual é injusto, porque acaba beneficiando os maiores corruptos.
Ele explica que no caso do peculato doloso, por exemplo, atualmente tanto faz alguém se apropriar de R$ 100 mil ou de R$ 10 milhões, porque a pena é a mesma, definida pelo juiz dentro dos limites previstos no Código Penal – reclusão de 2 a 12 anos.
Pelo projeto, os crimes de peculato doloso, concussão, corrupção ativa e corrupção passiva continuariam sendo punidos com pena de reclusão, mas o tempo iria variar da seguinte forma:
- de 3 a 8 anos e multa se a vantagem for inferior a 150 salários mínimos;
- de 4 a 12 anos e multa se for entre 150 e 200 salários mínimos; e
- de 5 a 15 anos e multa se a vantagem exceder 200 salários mínimos.
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 3760/04, que tipifica como crime hediondo os crimes praticados contra a administração pública em detrimento dos direitos sociais constitucionais, e já aguarda votação no Plenário.
Ag. Câmara