terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jornalista é agredido e retoma gravação com rosto ensanguentado no Ceará


Um repórter foi agredido no domingo (16) durante cobertura da campanha eleitoral em Quixadá (174 km de Fortaleza). Wal Alencar, do Sistema Monólitos de Comunicação, levou seis pontos no rosto e vai ficar afastado de suas funções por cerca de 30 dias, informou a polícia.
O acusado de ter cometido a agressão, Jacson Cabral, coordenador da campanha do candidato do PT na cidade, Ilário Marques, foi preso em flagrante por lesão corporal grave, mas liberado 24h depois, após obter habeas corpus.
A agressão ocorreu quando Alencar fazia reportagem sobre uma manifestação em frente a uma escola municipal na periferia da cidade. A denúncia era de que o prédio público estaria sendo utilizado pelo candidato do PT para uma reunião partidária, o que é proibido pela lei eleitoral.
Alencar narrava a manifestação no momento em que recebeu um soco e a agressão foi registrada durante a gravação.



Após sofrer o ataque, com o rosto sangrando, ele ainda comentou a agressão para a câmera e, em seguida, foi levado ao Instituto Médico Legal da cidade vizinha de Quixeramobim para exame de corpo de delito.
O assessor do candidato do PT negou a agressão e disse à polícia que esbarrou com o repórter por acidente. Também negou que a escola estivesse sendo utilizada para uma reunião política.
"Ele disse que o candidato estava ali para o aniversário de uma criança", disse o investigador Alex Pimentel.
A reportagem não conseguiu contato nesta segunda-feira (17) com o repórter nem com o assessor acusado do ataque.O presidente do PT na cidade, Airton Buriti, disse desconhecer o episódio porque havia passado o dia fora da cidade. (VALMAR HUPSEL FILHO)

Editora do Grupo Verdes Mares registra nova pesquisa IBOPE para Iguatu


Neste domingo, 16, a editora do grupo Verdes  Mares registrou no Tribunal Regional Eleitoral com o número do protocolo: CE-00060/2012 uma nova pesquisa IBOPE que está sendo realizada em Iguatu até o dia 21 de setembro.
Serão entrevistadas 301 pessoas, a pesquisa consiste na realização de entrevistas pessoais, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado em estudo.   
Na primeira pesquisa IBOPE apresentada em agosto, o candidato Aderilo Filho aparecia com a 57% das intenções de votos; Mirian Sobreira com 29% e Murilo Braga com apenas 1%.
Após o registro da pesquisa a editora do grupo Verdes Mares possui cinco dias para realizar a divulgação, isto significa que no dia 21de setembro os novos números serão apresentados pelo IBOPE.

Clique aqui e obtenha mais informações.


Vereador Leonelzinho Alencar nega prática de nepotismo mas não convence Ministério Público



O vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB), acusado de envolvimento no suposto esquema de fraude no cadastro do Bolsa Família, esteve nesta segunda-feira (17) no Ministério Público do Estado para prestar depoimento sobre outras acusações.
O parlamentar é citado em processos que investigam prática de nepotismo; acumulação de cargos nas prefeituras de Fortaleza e São Gonçalo do Amarante; e de uso irregular de verba pública repassada através de emendas para o Instituto Jardem Alencar, que é comandado pela família do vereador.
O depoimento foi feito ao promotor Ricardo Rocha, na Procuradoria dos Crimes Contra à Administração Pública (Procap).
efesa
Ao lado do advogado Paulo Quezado, contratado para fazer a defesa, o vereador negou todas as acusações.“Quem não deve, não teme. Estou aqui para dar todas as explicações”, disse o vereador.
PSDB e Psol
Além de negar todas as acusações, Leonelzinho Alencar também atribuiu as denúncias a motivações políticas. Ele evitou citar nomes, mas fez referência indireta a pelo menos dois adversários: A vereadora Toinha Rocha (Psol) e o deputado estadual Fernando Hugo (PSDB). “A Messejana é o único lugar do Brasil em que PT e Psol andam juntinhos”, ironizou.
Nepotismo. Eu?!
Sobre a acusação de nepotismo, o vereador negou qualquer interferência na contratação de familiares tanto para a Câmara Municipal de Fortaleza quanto para a Prefeitura da Capital. Foram duas horas e meia de depoimento a portas fechadas mas os argumentos apresentados pelo vereador Leonelzinho Alencar não convenceram o Ministério Público.
“Na realidade, exitem vários parentes do vereador que exercem cargo do município de Fortaleza e na Câmara Municipal. Ele [Leonelzinho] disse desconhecer a interferência dele em qualquer dos casos, inclusive da esposa. Ele disse que ela apresentou currículo e conseguiu o cargo sem  a interferência dele.Mas a incidência de muitos parentes de uma só pessoa, nós faz crer que existe algo errado”,enfatizou o promotor.
Sequência e Consequência
O ministério público vai ouvir ainda depoimentos de servidores terceirizados da prefeitura de Fortaleza que teriam sido empregados por indicação política e, em seguida, deve confrontar informações para chegar a uma conclusão. Se as denúncias forem comprovadas, o vereador pode até perder o mandato, caso reeleito.“Comprovada a improbidade, o vereador pode perder os direitos políticos por oito anos”, explica o promotor.

Blog Politika

Ministério Público vai investigar as ocorrências no jogo Fortaleza x Paysandu

O Ministério Público do Ceará, através do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), vai analisar as ocorrências registradas durante o jogo entre Fortaleza e Paysandu, no último domingo (16). Dois promotores de Justiça foram designados para acompanhar o inquérito policial sobre o homicídio e a lesão corporal de torcedores no bairro Jóquei Clube.

      Foi solicitado à Polícia Militar o relatório circunstanciado da ocorrência e ao 3º Distrito Policial a cópia do inquérito sobre o estouro de uma bomba no estádio Presidente Vargas. Além disso, foi feito o pedido à Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel) de cópia do registro de imagens do local.

      O MP deve analisar o material e avaliar a medida adotada. O Estatuto do Torcedor prevê no artigo 39 que “a torcida organizada que, em evento esportivo, promover tumulto; praticar ou incitar a violência; ou invadir local restrito aos competidores, árbitros, fiscais, dirigentes, organizadores ou jornalistas será impedida, assim como seus associados ou membros, de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até três anos”.

MPCE

Goleiro do Joinville é condenado a pagar após desacatar policial


O goleiro Gilsivan Soares da Silva, do Joinville Esporte Clube (SC), deve pagar cinco salários mínimos (R$ 3.110,00) ao Instituto de Promoção da Nutrição e do Desenvolvimento Humano (Iprede), organização não governamental que atua no combate à desnutrição infantil. A multa foi imposta porque o atleta desacatou um policial durante jogo no Estádio Presidente Vargas (PV), em Fortaleza.

A sanção foi aplicada pela juíza Maria José Bentes Pinto, que esteve à frente do Juizado do Torcedor, na partida entre Ceará e Joinville, nesse sábado (15/09), às 16h. Gilsivan Soares se envolveu em confusão, dentro de campo, após o árbitro anular um gol da equipe catarinense nos minutos finais da disputa.

O Juizado do Torcedor registrou também outras seis ocorrências durante os dois jogos realizados nesse fim de semana. Todos os casos envolveram transporte de drogas, conduta tipificada no artigo 28 da Lei de Tóxicos (nº 11.343/06).

Em nenhuma das situações foi possível realizar a transação penal (acordo entre infrator e Ministério Público), por conta da ausência de defensor público, pois a categoria está em greve. A magistrada determinou o encaminhamento dos autos ao 10º Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza.

O próximo plantão ocorrerá no dia 29, durante a partida entre Ceará e Ipatinga (MG).
TJCE

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bomba é atirada contra residência de candidato

Integrantes da Coligação Compromisso Com o Povo (PT/ PMDB / PSB), fizeram contato com jornal Folha do Bico para denunciar uma suposta ação de integrantes da Coligação Buriti o Progresso Não Pode Parar (PP / PDT / PTB / PSL / PSC / PR / DEM / PMN / PV / PSDB / PSD), que utilizaram segundo a denúncia, uma bomba de efeito moral para atacar a residência do pai do candidato a vice-prefeito, Rogério da Silva Santos, na sexta-feira, 14.
Ainda segundo informações o ataque aconteceu por volta das 18Hs, e foi jogada
sobre o telhado da residência, quebrando telhas e atingindo um veículo. No local se encontrava o pai de Rogério, Hermílio Ferreira dos Santos, de 67 anos, que se assustou muito no momento do acontecido.
O fato foi registrado na delegacia que providenciou perícia no local e deve abrir procedimento investigatório.

Candidato acusado de dar bomba d'água em troca de voto é cassado

O juiz da 91ª Zona Eleitoral, Júlio César Menezes Garcez, cassou o registro do candidato a prefeito de Cajueiro da Praia, Francisco José Silva Veras (PTB), conhecido como Laguinho, e do candidato a vice-prefeito Francisco Rocha de Oliveira (PRB). Eles foram acusados de dar uma bomba d'água para uma eleitora em troca do voto. 

A denúncia foi registrada em áudio pelo filho de Silvana Rodrigues de Lima, candidata a vereadora em 2008, que seria beneficiada com a bomba de água. "Você agora vai ter uma bombazona para acompanhar a gente", diz a gravação. 

À esquerda, candidato a prefeito e seu vice ao lado direito, no final da foto

O magistrado julgou a ação de investigação judicial eleitoral, condenou os dois candidatos que estão sujeitos ao pagamento de multa  no valor de R$ 25 mil e inelegibilidade por oito anos. 

O juiz da 91ª zona eleitoral entendeu que ficou configurado o abuso de poder, incorrendo na prática de compra de votos, combatido pela legislação eleitoral.

A ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada pela coligação "Por um Cajueiro melhor" que tem como candidata a prefeita Vânia Regina Carvalho Ribeiro (PSB).

Laguinho, que concorria à prefeitura de Cajueiro da Praia pela coligação "Continuar a vontade do povo", entrou com recurso para anular a sentença.

 
Cidade Verde

Mensalão: Barbosa condena primeiros réus do núcleo político

No 24º dia do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação penal do mensalão, nesta segunda-feira, o ministro-relator Joaquim Barbosa votou pela condenação, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, dos três primeiros réus do chamado núcleo político, integrantes do Partido Progressista (PP): o atual deputado federal Pedro Henry (MT); o ex-deputado e ex-presidente do PP Pedro Corrêa (PE); e João Claúdio Genú, que foi assessor do falecido deputado federal José Janene (PR).
O relator também condenou, por lavagem de dinheiro e quadrilha, os réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, da corretora Bônus Banval, que atuaram como intermediários, a partir de janeiro de 2004, para “ocultar” R$ 1, 2 milhão, dos R$ 4,1 milhões recebidos pelo PP do esquema criminoso.

Quadrilha 

Esta foi a primeira vez, no julgamento da Ação Penal 470, que o relator enquadrou réus no crime de “quadrilha ou bando”, previsto no artigo 288 do Código Penal: “Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes (Pena: reclusão de um a três anos)”. Para o ministro, os três acusados do PP, mais o falecido José Janene, e mais tarde os dois corretores associaram-se de modo “estável e permanente” para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, atuando de fevereiro de 2003 até o final de 2004.
Joaquim Barbosa leu durante mais de quatro horas, apenas, a primeira parte do seu voto, que abrange — nesta etapa (item 6 da denúncia) — outros 20 réus, entre os quais os seguintes: José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério e seus sócios, por corrupção ativa; e — ainda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — os parlamentares dos outros partidos da então base aliada do Governo Lula, como o atual deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e os ex-parlamentares Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (PTB-MG), Bispo Rodrigues (PL-RJ) e José Borba (PMDB-PR).
Na sessão da próxima quarta-feira, o ministro Joaquim Barbosa vai continuar o seu voto relativo aos demais integrantes do chamado núcleo político da ação penal do mensalão. 

Os parlamentares 

Para demonstrar não haver “qualquer dúvida” da existência de um “esquema de compra de votos a esta altura do julgamento”, o ministro Joaquim Barbosa deu destaque a pagamentos, “devidamente comprovados”, feitos aos atuais e ex-parlamentares dos partidos que integravam, com o PT, na época dos fatos, a base de apoio do governo Lula.
O relator leu o conteúdo de duas listas com a identificação dos que receberam pagamentos “em datas muito próximas” à aprovação, pela Câmara dos Deputados, de matérias de grande interesse do governo federal. Tais pagamentos foram providenciados pelo então tesoureiro do PT e pela empresa SPM&B, de Marcos Valério — ainda conforme o voto do relator — em troca da aprovação das emendas constitucionais das reformas previdenciária e tributária.
Na primeira lista — segundo Barbosa confirmada em documentos e depoimentos constantes dos autos — o réu Valdemar Costa Neto, então presidente do PL, recebeu no período dessas votações os seguintes “pagamentos”: R$ 200 mil (7/10/2003), R$ 100 mil (15/10/2003), R$ 100 mil (21/10) e R$ 200 mil (28/10). Ao PP, presidido pelo réu Pedro Corrêa, foi destinado um total de R$ 1 milhão (entre 17/9/2003 e 15/10/2003).
Da segunda lista — relativa à época em que era votada a reforma tributária — constam os seguintes nomes de partidos e de parlamentares: PP (Pedro Corrêa e Pedro Henry)— R$ 300 mil (17/9/2003), R$ 300 mil (24/9/2003), R$ 100 mil (8/10/2003); PL (Valdemar Costa Neto)— R$ 100 mil(16/9/2003), R$ 100 mil (23/9/2003); PL (Bispo Rodrigues)— R$ 200 mil (30/9/2003), R$ 200 mil (7/10/2003); PTB (Roberto Jefferson)— R$ 200 mil (18/9/2003), R$ 100 mil (24/9/2003), R$ 300 mil (29/9/2003); PMDB (José Borba)— R$ 250 mil (16/9), R$ 250 mil (25/9). 

PP 

Para Barbosa, não havia “qualquer motivo” que justificasse o interesse do PT em promover e providenciar “grandes repasses” de dinheiro ao PP, a não ser o recebimento, pelos réus em questão, de “vantagens indevidas” a fim de votar, no plenário da Câmara, a favor de matérias de interesse do Governo Lula. Ele lembrou que, na época, o PP não era aliado político automático do PT, tanto que, nas eleições de 2004, não formou alianças municipais com o partido do governo federal para a eleição de prefeitos de capitais — a não ser um “acordo” acertado em Campo Grande (MS).
O relator, em seu voto, acolheu, assim, a acusação do procurador-geral da República de que, no período 2003-2004, os então deputados federais José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, auxiliados por João Cláudio Genú (assessor de Janene), receberam cerca de R$ 4 milhões oferecidos por José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares para votarem a favor de matérias do interesse do governo federal.
Ele destacou que o próprio João Cláudio Genú admitiu as operações, que foram confirmadas por Simone Vasconcelos (ex-diretora-financeira da SMP&B). Ela confirmou que chegou a ser utilizado um carro-forte para a proteção de RS 1 milhão, em espécie, entregues ao assessor do PP. 

PL, PTB e PMDB 

A partir de quarta-feira, o ministro-relator vai tratar do repasse de dinheiro pelos dirigentes do PT ao Partido Liberal (PL) — hoje PR — feito ao deputado Valdemar Costa Neto (hoje no exercício do sexto mandato), que se valeu da intermediação do assessor Jacinto Lamas para o recebimento das quantias em espécie. Conforme os autos da ação, Costa Neto recebeu, nos anos 2003-2004, mais de R$ 8,885 milhões.
A denúncia descreve: “Sempre auxiliado por Jacinto Lamas, com o objetivo de dissimular a origem dos recursos, seu destino e sua natureza, Valdemar Costa Neto valeu-se de dois sistemas distintos para o recebimento da vantagem indevida(...) O primeiro foi a utilização da empresa Garanhuns Empreendimento, especializada em lavagem de dinheiro”. A empresa foi indicada por Costa Neto a Marcos Valério, e os repasses foram feitos por meio de cheques emitidos pela SMP&B em favor da Garanhuns. Em depoimento citado pelo procurador, o deputado federal informou que Jacinto Lamas recebia de Simone Vasconcelos os cheques que, posteriormente, eram trocados por dinheiro.
O segundo sistema de que teria se valido Costa Neto foi a utilização do esquema de lavagem de dinheiro disponibilizado pelo Banco Rural, tendo como intermediário Jacinto Lamas. Recibos informais apreendidos no curso da execução dos mandados de busca e apreensão no Banco Rural comprovaram — conforme o MPF — que Lamas recebeu, em nome de Valdemar Costa Neto, R$ 1 milhão.
O outro réu do PL é o ex-deputado federal Bispo Rodrigues (RJ). De acordo com as provas colhidas, ele recebeu dinheiro “do esquema comandado por José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares”, valendo-se da intermediação de Célio Marcos Siqueira, motorista do deputado Vanderval Lima dos Santos (PL-SP). Quanto a políticos do PTB, a denúncia — confirmada pela sustentação oral do chefe do MPF — sustenta que José Carlos Martinez (já falecido), Roberto Jefferson (RJ) e Romeu Queiroz (MG) receberam as seguintes quantias, respectivamente: R$ 1,050 milhão; R$ 4,545 milhões; R$ 102,812 mil. Com a morte de Martinez, em outubro de 2003, Roberto Jefferson — que denunciou o mensalão — assumiu a presidência do PTB. E logo procurou dar continuidade ao esquema, cabendo a Queiroz, então deputado federal, “implementar” os contatos necessários para viabilizar a retomada dos pagamentos, o que foi feito com a intermediação do então ministro dos Transportes Anderson Adauto (PL), atual prefeito de Uberaba (MG), eleito pelo PMDB.
Este último é citado na denúncia como tendo recebido, no período 2003-2004, quando exercia o cargo de ministro, R$950 mil do “esquema financeiro” de Marcos Valério.
Na parte da denúncia referente aos políticos do PMDB, Roberto Gurgel afirmou ter ficado comprovado que, em 2003, José Borba recebeu R$ 200 mil para integrar a base de apoio do Governo. O recebimento do dinheiro ocorreu na agência do Banco Rural, situada no Brasília Shopping, por intermédio de Simone Vasconcelos, que procedeu ao saque, entregando a quantia em seguida ao então deputado federal. Isto por que, ao ser informado por um funcionário do banco de que deveria assinar um recibo, Borba recusou-se a fazê-lo, o que obrigou Simone Vasconcelos a retirar ela mesma o numerário.  

JB

Residência de candidato é invadida por homens encapuzados e armados

Motivação política. É esse um dos principais motivos apontados pelo vereador de Porto Belo, Estevão Guerreiro “Maninho” (PT), que sofreu um atentado em sua residência na madrugada de sábado (15). Segundo informações, dois homens encapuzados e armados invadiram sua residência por volta das 03h30min.
Na ação, eles foram surpreendidos pelo tio do vereador. Nesse momento, a dupla saiu correndo e rapidamente embarcou em uma Pajero/ Mitsubishi de cor preta. A Polícia Militar chegou a ser acionada para fazer rondas no local, entretanto, não encontrou nenhum suspeito.
Após o caso, o vereador Maninho, candidato à reeleição pela coligação "De mãos dadas com o povo", e que tem como candidato a prefeito seu irmão Evaldo José Guerreiro Filho (PT), se deslocou até a delegacia para registrar um boletim de ocorrências.
Segundo informações, ele estaria sendo alvo de ameaças há alguns dias. Nas placas de propaganda política, foram registradas pichações condizentes com marcações em ‘X’ e círculos em determinados candidatos. A principal hipótese leve a crer que tudo esteja relacionado com intimidação política. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Vip Social

Conheça o menor candidato em estatura no Brasil nas eleições 2012

Um candidato a vereador vem chamando a atenção dos eleitores na cidade de Alagoinhas. Quando sua placa foi lançada na cidade muitos questionaram se a justiça eleitoral não tinha percebido o uso indevido de uma criança em uma das campanhas eleitorais. Surpresa foi tamanha quando se descobriu que o candidato com rostinho de uma criança de 12 anos, era Derman Macêdo, o menor candidato a vereador do Brasil com menos de 1,5m de altura.

Derman, participou de um dos comícios de seu candidato e precisou subir numa cadeira de plástico para ficar na altura dos ombros do atual prefeito Paulo Cesar (PDT) , que tenta reeleição no pleito. Com discurso de “gente grande” o candidato disse que entrou na carreira política inspirado no seu avô e que é preciso uma renovação na câmara e para isso a população deve eleger candidatos qualificados para propor projetos ao futuro gestor.

O discurso arrancou aplausos do candidato a prefeito, que acompanhou sorridente todo o discurso ao lado do “pequeno grande candidato”. Ao término do seu discurso, o candidato recebeu uma ajudinha do candidato Paulo Cesar para descer da cadeira que foi disponibilizada pelos organizadores do comício.

Portal Alta Pressão.

Casa de candidato a prefeito é alvejada com cinco tiros

Favorito nas pesquisas para ser reeleito pela terceira vez prefeito de Anicuns, o médico Lourival Bueno Souza (PSDB), 66, teve sua residência alvejada por tiros na madrugada de domingo. Pelo menos cinco tiros foram disparados contra o portão e parede da casa onde o médico reside com a família, por volta de 3h30.

O candidato atribui o ato a intimidação de adversários diante da iminente derrota. "Eles estão chegando ao desespero. Já constataram que vão ser derrotados mais uma vez e tentam agora arrefecer meu trabalho na campanha. Isso não me assusta. Vou continuar a trabalhar em favor da paz e da prosperidade de Anicuns como fiz em minhas duas administrações", discursou o candidato.

Na noite de sábado, Lourival Bueno realizou comício na cidade com a presença do deputado Helder Valim, do coordenador da OVG, Afrêni Gonçalves, e do ex-secretário de Segurança Pública, Jonathas Silva. Na manhã do domingo, para provar que as intimidações não o assustam, o candidato realizou caminhada na feira livre do centro da cidade. "Vou continuar a pedir votos e a defender o meu programa de trabalho. Espero que os meus adversários façam o mesmo e aceitem democraticamente a decisão do povo", declarou.
BRASIL 247

Irmã de candidato é agredida por adversário em Tarrafas

A irmã do candidato a prefeito de Tarrafas, Neto Alcântara (PT), registrou Boletim de Ocorrência (B.O.), no dia 10 de setembro, onde denunciou agressões sofridas por homem conhecido por Edecio, filho do vice-prefeito de Tarrafas Alceu Rodrigues de Sousa (PSB), conhecido por Neto de Chiquinho.

Maria Aucioneide de Alcantara, foi agredida por ter seguido, fotografado e filmado uma caminhoneta D20, provavelmente agregada a prefeitura para fazer transporte escolar, que estaria fazendo distribuição de material de construção para eleitores. A agressão aconteceu no Sítio Oitis. Segundo Aucioneide, ao perceber que estava sendo seguido, o condutor (Edecio) parou e desceu do carro, indo ao encontro dela com uma barra de ferro.

O agressor tomou a câmera, mas não conseguiu apagar as fotos já contidas no equipamento. Aucioneide disse que, após tentar apagar as fotos, sem sucesso, e jogar a câmera no chão, Edecio ameaçou voltar caso as fotos fossem publicadas. Além do registro do Boletim de Ocorrência, Maria Aucioneide, acionou a 18ª Zona Eleitoral, através de um Termo Circunstancia de Ocorrência, por crime eleitoral.

MISÉRIA