segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mensalão: Barbosa condena primeiros réus do núcleo político

No 24º dia do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação penal do mensalão, nesta segunda-feira, o ministro-relator Joaquim Barbosa votou pela condenação, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, dos três primeiros réus do chamado núcleo político, integrantes do Partido Progressista (PP): o atual deputado federal Pedro Henry (MT); o ex-deputado e ex-presidente do PP Pedro Corrêa (PE); e João Claúdio Genú, que foi assessor do falecido deputado federal José Janene (PR).
O relator também condenou, por lavagem de dinheiro e quadrilha, os réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, da corretora Bônus Banval, que atuaram como intermediários, a partir de janeiro de 2004, para “ocultar” R$ 1, 2 milhão, dos R$ 4,1 milhões recebidos pelo PP do esquema criminoso.

Quadrilha 

Esta foi a primeira vez, no julgamento da Ação Penal 470, que o relator enquadrou réus no crime de “quadrilha ou bando”, previsto no artigo 288 do Código Penal: “Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes (Pena: reclusão de um a três anos)”. Para o ministro, os três acusados do PP, mais o falecido José Janene, e mais tarde os dois corretores associaram-se de modo “estável e permanente” para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, atuando de fevereiro de 2003 até o final de 2004.
Joaquim Barbosa leu durante mais de quatro horas, apenas, a primeira parte do seu voto, que abrange — nesta etapa (item 6 da denúncia) — outros 20 réus, entre os quais os seguintes: José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério e seus sócios, por corrupção ativa; e — ainda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — os parlamentares dos outros partidos da então base aliada do Governo Lula, como o atual deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e os ex-parlamentares Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (PTB-MG), Bispo Rodrigues (PL-RJ) e José Borba (PMDB-PR).
Na sessão da próxima quarta-feira, o ministro Joaquim Barbosa vai continuar o seu voto relativo aos demais integrantes do chamado núcleo político da ação penal do mensalão. 

Os parlamentares 

Para demonstrar não haver “qualquer dúvida” da existência de um “esquema de compra de votos a esta altura do julgamento”, o ministro Joaquim Barbosa deu destaque a pagamentos, “devidamente comprovados”, feitos aos atuais e ex-parlamentares dos partidos que integravam, com o PT, na época dos fatos, a base de apoio do governo Lula.
O relator leu o conteúdo de duas listas com a identificação dos que receberam pagamentos “em datas muito próximas” à aprovação, pela Câmara dos Deputados, de matérias de grande interesse do governo federal. Tais pagamentos foram providenciados pelo então tesoureiro do PT e pela empresa SPM&B, de Marcos Valério — ainda conforme o voto do relator — em troca da aprovação das emendas constitucionais das reformas previdenciária e tributária.
Na primeira lista — segundo Barbosa confirmada em documentos e depoimentos constantes dos autos — o réu Valdemar Costa Neto, então presidente do PL, recebeu no período dessas votações os seguintes “pagamentos”: R$ 200 mil (7/10/2003), R$ 100 mil (15/10/2003), R$ 100 mil (21/10) e R$ 200 mil (28/10). Ao PP, presidido pelo réu Pedro Corrêa, foi destinado um total de R$ 1 milhão (entre 17/9/2003 e 15/10/2003).
Da segunda lista — relativa à época em que era votada a reforma tributária — constam os seguintes nomes de partidos e de parlamentares: PP (Pedro Corrêa e Pedro Henry)— R$ 300 mil (17/9/2003), R$ 300 mil (24/9/2003), R$ 100 mil (8/10/2003); PL (Valdemar Costa Neto)— R$ 100 mil(16/9/2003), R$ 100 mil (23/9/2003); PL (Bispo Rodrigues)— R$ 200 mil (30/9/2003), R$ 200 mil (7/10/2003); PTB (Roberto Jefferson)— R$ 200 mil (18/9/2003), R$ 100 mil (24/9/2003), R$ 300 mil (29/9/2003); PMDB (José Borba)— R$ 250 mil (16/9), R$ 250 mil (25/9). 

PP 

Para Barbosa, não havia “qualquer motivo” que justificasse o interesse do PT em promover e providenciar “grandes repasses” de dinheiro ao PP, a não ser o recebimento, pelos réus em questão, de “vantagens indevidas” a fim de votar, no plenário da Câmara, a favor de matérias de interesse do Governo Lula. Ele lembrou que, na época, o PP não era aliado político automático do PT, tanto que, nas eleições de 2004, não formou alianças municipais com o partido do governo federal para a eleição de prefeitos de capitais — a não ser um “acordo” acertado em Campo Grande (MS).
O relator, em seu voto, acolheu, assim, a acusação do procurador-geral da República de que, no período 2003-2004, os então deputados federais José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, auxiliados por João Cláudio Genú (assessor de Janene), receberam cerca de R$ 4 milhões oferecidos por José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares para votarem a favor de matérias do interesse do governo federal.
Ele destacou que o próprio João Cláudio Genú admitiu as operações, que foram confirmadas por Simone Vasconcelos (ex-diretora-financeira da SMP&B). Ela confirmou que chegou a ser utilizado um carro-forte para a proteção de RS 1 milhão, em espécie, entregues ao assessor do PP. 

PL, PTB e PMDB 

A partir de quarta-feira, o ministro-relator vai tratar do repasse de dinheiro pelos dirigentes do PT ao Partido Liberal (PL) — hoje PR — feito ao deputado Valdemar Costa Neto (hoje no exercício do sexto mandato), que se valeu da intermediação do assessor Jacinto Lamas para o recebimento das quantias em espécie. Conforme os autos da ação, Costa Neto recebeu, nos anos 2003-2004, mais de R$ 8,885 milhões.
A denúncia descreve: “Sempre auxiliado por Jacinto Lamas, com o objetivo de dissimular a origem dos recursos, seu destino e sua natureza, Valdemar Costa Neto valeu-se de dois sistemas distintos para o recebimento da vantagem indevida(...) O primeiro foi a utilização da empresa Garanhuns Empreendimento, especializada em lavagem de dinheiro”. A empresa foi indicada por Costa Neto a Marcos Valério, e os repasses foram feitos por meio de cheques emitidos pela SMP&B em favor da Garanhuns. Em depoimento citado pelo procurador, o deputado federal informou que Jacinto Lamas recebia de Simone Vasconcelos os cheques que, posteriormente, eram trocados por dinheiro.
O segundo sistema de que teria se valido Costa Neto foi a utilização do esquema de lavagem de dinheiro disponibilizado pelo Banco Rural, tendo como intermediário Jacinto Lamas. Recibos informais apreendidos no curso da execução dos mandados de busca e apreensão no Banco Rural comprovaram — conforme o MPF — que Lamas recebeu, em nome de Valdemar Costa Neto, R$ 1 milhão.
O outro réu do PL é o ex-deputado federal Bispo Rodrigues (RJ). De acordo com as provas colhidas, ele recebeu dinheiro “do esquema comandado por José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares”, valendo-se da intermediação de Célio Marcos Siqueira, motorista do deputado Vanderval Lima dos Santos (PL-SP). Quanto a políticos do PTB, a denúncia — confirmada pela sustentação oral do chefe do MPF — sustenta que José Carlos Martinez (já falecido), Roberto Jefferson (RJ) e Romeu Queiroz (MG) receberam as seguintes quantias, respectivamente: R$ 1,050 milhão; R$ 4,545 milhões; R$ 102,812 mil. Com a morte de Martinez, em outubro de 2003, Roberto Jefferson — que denunciou o mensalão — assumiu a presidência do PTB. E logo procurou dar continuidade ao esquema, cabendo a Queiroz, então deputado federal, “implementar” os contatos necessários para viabilizar a retomada dos pagamentos, o que foi feito com a intermediação do então ministro dos Transportes Anderson Adauto (PL), atual prefeito de Uberaba (MG), eleito pelo PMDB.
Este último é citado na denúncia como tendo recebido, no período 2003-2004, quando exercia o cargo de ministro, R$950 mil do “esquema financeiro” de Marcos Valério.
Na parte da denúncia referente aos políticos do PMDB, Roberto Gurgel afirmou ter ficado comprovado que, em 2003, José Borba recebeu R$ 200 mil para integrar a base de apoio do Governo. O recebimento do dinheiro ocorreu na agência do Banco Rural, situada no Brasília Shopping, por intermédio de Simone Vasconcelos, que procedeu ao saque, entregando a quantia em seguida ao então deputado federal. Isto por que, ao ser informado por um funcionário do banco de que deveria assinar um recibo, Borba recusou-se a fazê-lo, o que obrigou Simone Vasconcelos a retirar ela mesma o numerário.  

JB

Residência de candidato é invadida por homens encapuzados e armados

Motivação política. É esse um dos principais motivos apontados pelo vereador de Porto Belo, Estevão Guerreiro “Maninho” (PT), que sofreu um atentado em sua residência na madrugada de sábado (15). Segundo informações, dois homens encapuzados e armados invadiram sua residência por volta das 03h30min.
Na ação, eles foram surpreendidos pelo tio do vereador. Nesse momento, a dupla saiu correndo e rapidamente embarcou em uma Pajero/ Mitsubishi de cor preta. A Polícia Militar chegou a ser acionada para fazer rondas no local, entretanto, não encontrou nenhum suspeito.
Após o caso, o vereador Maninho, candidato à reeleição pela coligação "De mãos dadas com o povo", e que tem como candidato a prefeito seu irmão Evaldo José Guerreiro Filho (PT), se deslocou até a delegacia para registrar um boletim de ocorrências.
Segundo informações, ele estaria sendo alvo de ameaças há alguns dias. Nas placas de propaganda política, foram registradas pichações condizentes com marcações em ‘X’ e círculos em determinados candidatos. A principal hipótese leve a crer que tudo esteja relacionado com intimidação política. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Vip Social

Conheça o menor candidato em estatura no Brasil nas eleições 2012

Um candidato a vereador vem chamando a atenção dos eleitores na cidade de Alagoinhas. Quando sua placa foi lançada na cidade muitos questionaram se a justiça eleitoral não tinha percebido o uso indevido de uma criança em uma das campanhas eleitorais. Surpresa foi tamanha quando se descobriu que o candidato com rostinho de uma criança de 12 anos, era Derman Macêdo, o menor candidato a vereador do Brasil com menos de 1,5m de altura.

Derman, participou de um dos comícios de seu candidato e precisou subir numa cadeira de plástico para ficar na altura dos ombros do atual prefeito Paulo Cesar (PDT) , que tenta reeleição no pleito. Com discurso de “gente grande” o candidato disse que entrou na carreira política inspirado no seu avô e que é preciso uma renovação na câmara e para isso a população deve eleger candidatos qualificados para propor projetos ao futuro gestor.

O discurso arrancou aplausos do candidato a prefeito, que acompanhou sorridente todo o discurso ao lado do “pequeno grande candidato”. Ao término do seu discurso, o candidato recebeu uma ajudinha do candidato Paulo Cesar para descer da cadeira que foi disponibilizada pelos organizadores do comício.

Portal Alta Pressão.

Casa de candidato a prefeito é alvejada com cinco tiros

Favorito nas pesquisas para ser reeleito pela terceira vez prefeito de Anicuns, o médico Lourival Bueno Souza (PSDB), 66, teve sua residência alvejada por tiros na madrugada de domingo. Pelo menos cinco tiros foram disparados contra o portão e parede da casa onde o médico reside com a família, por volta de 3h30.

O candidato atribui o ato a intimidação de adversários diante da iminente derrota. "Eles estão chegando ao desespero. Já constataram que vão ser derrotados mais uma vez e tentam agora arrefecer meu trabalho na campanha. Isso não me assusta. Vou continuar a trabalhar em favor da paz e da prosperidade de Anicuns como fiz em minhas duas administrações", discursou o candidato.

Na noite de sábado, Lourival Bueno realizou comício na cidade com a presença do deputado Helder Valim, do coordenador da OVG, Afrêni Gonçalves, e do ex-secretário de Segurança Pública, Jonathas Silva. Na manhã do domingo, para provar que as intimidações não o assustam, o candidato realizou caminhada na feira livre do centro da cidade. "Vou continuar a pedir votos e a defender o meu programa de trabalho. Espero que os meus adversários façam o mesmo e aceitem democraticamente a decisão do povo", declarou.
BRASIL 247

Irmã de candidato é agredida por adversário em Tarrafas

A irmã do candidato a prefeito de Tarrafas, Neto Alcântara (PT), registrou Boletim de Ocorrência (B.O.), no dia 10 de setembro, onde denunciou agressões sofridas por homem conhecido por Edecio, filho do vice-prefeito de Tarrafas Alceu Rodrigues de Sousa (PSB), conhecido por Neto de Chiquinho.

Maria Aucioneide de Alcantara, foi agredida por ter seguido, fotografado e filmado uma caminhoneta D20, provavelmente agregada a prefeitura para fazer transporte escolar, que estaria fazendo distribuição de material de construção para eleitores. A agressão aconteceu no Sítio Oitis. Segundo Aucioneide, ao perceber que estava sendo seguido, o condutor (Edecio) parou e desceu do carro, indo ao encontro dela com uma barra de ferro.

O agressor tomou a câmera, mas não conseguiu apagar as fotos já contidas no equipamento. Aucioneide disse que, após tentar apagar as fotos, sem sucesso, e jogar a câmera no chão, Edecio ameaçou voltar caso as fotos fossem publicadas. Além do registro do Boletim de Ocorrência, Maria Aucioneide, acionou a 18ª Zona Eleitoral, através de um Termo Circunstancia de Ocorrência, por crime eleitoral.

MISÉRIA

335 veículos são vistoriados pelo Programa de Combate à Fumaça Negra no Interior

No período de 12 a 14 de setembro, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), por meio da Gerência de Análise e Monitoramento (Geamo), promoveu blitze do Programa de Combate à Fumaça Negra nos municípios de Boa Viagem, Crateús e Canindé. Durantes a operação, 335 veículos foram vistoriados, o que resultou na autuação de 15, por estarem emitindo material particulado do sistema de escapamento acima do permitido pela legislação.

Todos os autuados receberam uma multa de R$ 1.239,33, pois, durante a medição, foi constatado que o índice de fumaça negra expelido era equivalente a 60% da escala de Ringelmann Reduzido, método utilizado para aferir o grau de poluição. A escala é composta de cinco cores, que variam do cinza claro ao preto total, indicando 20, 40, 60, 80 e 100% de fumaça. As duas primeiras situações são as permitidas por lei.

As blitzes ocorreram na Rodovia BR 020 no km 207 (Boa Viagem), na Avenida Sargento Hermínio nº 500 (Crateús) e na Rodovia BR 020 km 310 (Canindé). Durantes as ações em Boa Viagem e Canindé, a Semace contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Já em Crateús, a autarquia teve o auxilio da Polícia Militar 7º BPM/Crateús.

Efeitos da fumaça negra

A emissão é o resultado de uma combustão incompleta e está associada a problemas operacionais e de manutenção dos veículos. A fumaça negra emitida pelos carros pode acarretar sérios problemas à saúde, agredindo pele e olhos (com sintomas de irritação aguda), além dos aparelhos respiratório e cardiovascular.


Assessoria de Comunicação da Semace

Candidato é proibido de usar nome do pai

A Justiça Eleitoral proibiu o candidato do PSB à Prefeitura de Avaré (SP), Jô Silvestre, de usar o nome de seu pai, o ex-prefeito Joselyr Silvestre (PSDB), em sua campanha. O juiz da 17ª Zona Eleitoral, Fabrício Orpheu de Araújo, entendeu que o uso de material que o vincula com o pai poderia causar confusão entre os eleitores.
O magistrado acatou representação de um concorrente e determinou a retirada de propaganda de Jô com Joselyr e proibiu a veiculação do jingle da campanha deste, adotado pelo filho. O candidato, que tem o mesmo nome do pai, entrou com recurso. Ele alega que a prática de associar a imagem do candidato com outros políticos é comum no País.
Joselyr Silvestre foi prefeito cinco vezes - duas numa cidade vizinha, Arandu. Em 2008, teve o mandato cassado, mas concorreu à reeleição sub judice e venceu. A Justiça Eleitoral, no entanto, não o diplomou. Impedido de concorrer este ano, lançou o filho candidato.

Estadão

Candidato a prefeito passa mal durante comício


O candidato do PSD à prefeitura de Barras, Edílson Sérvulo, também conhecido como Capote, passou mal e desmaiou durante comício no bairro Matadouro, zona norte de Barras, na noite de ontem (16). De acordo com o ex-deputado Manin Rego, que estava ao lado do candidato no momento em que ele passou mal, o motivo do desmaio foi uma crise de hipoglicemia. 
"Ele caminhou muito durante o dia e acabou se alimentando mal. Acabou sofrendo uma queda na taxa de glicose e passou mal. Não foi nada sério e ele foi hospitalizado em seguida", contou o ex-deputado. 



Segundo Manin, Edílson foi amparado pelos companheiros de palanque assim que se sentiu mal e não chegou a cair, mas foi difícil controlar a multidão que se assustou com situação. "Havia umas 5 mil pessoas no comício, um monte de gente tentou se aproximar, mas assim que controlamos o pessoal ele foi conduzido para Teresina". 
No momento o candidato está internado em um hospital de Teresina e passa por testes para verificar as taxas de glicemia, além de outros exames. 
Portal O Dia

Uso do celular fora do horário de trabalho é hora extra, decide TST


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou na sexta-feira (14) uma determinação que obriga o trabalhador a receber hora extra quando estiver submetido ao controle do empregador por meio de celulares e outros meios de comunicação informatizados, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso.
Com a nova redação, o regime de sobreaviso passa a ser caracterizado quando o empregado estiver submetido ao controle do patrão por meio de instrumentos telemáticos e informatizados (pagers, Bip, celulares), aguardando a qualquer momento um chamado de serviço durante o seu horário de descanso.
“Recebemos inúmeras sugestões, centenas de propostas, sugestões e críticas dirigidas à jurisprudência, mas, dada a exiguidade de tempo, não foi possível examiná-las todas, ainda que muitas delas tenham a maior importância e mereçam toda a nossa consideração”, disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Dalazen, na sessão do Tribunal Pleno que oficializou as alterações.
O tema ganhou repercussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: “Parágrafo único: os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”
Com informações da Agência Brasil

Faltam 20 dias: identificação biométrica alcançará mais de 7,7 milhões de eleitores em 2012


A tecnologia que identifica o eleitor pelas impressões digitais na hora de votar alcançará mais de 7,7 milhões de pessoas de 299 municípios de 24 Estados brasileiros nas eleições municipais de outubro. O número foi divulgado pela coordenação do projeto de identificação biométrica do eleitor após o processamento e a auditoria do cadastro de eleitores, encerrados em julho último. A expectativa do TSE é que até 2018 todos os eleitores brasileiros possam votar após serem identificados pelas digitais.
O projeto é desenvolvido pela Justiça Eleitoral desde 2007 e, até o momento, apenas os Estados do Amazonas e de Roraima e o Distrito Federal ainda não iniciaram a revisão eleitoral para uso da biometria. Implementada de forma pioneira nas eleições municipais de 2008 nas cidades de Colorado do Oeste-RO, Fátima do Sul-MS e São João Batista-SC, no pleito de 2010 a biometria alcançou mais de 1,1 milhão de eleitores de 60 municípios em 23 Estados.
A biometria é uma tecnologia que confere ainda mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando as impressões digitais com todo o banco de dados disponível. Dessa forma, é praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem digitais únicas.
Acesse aqui a relação dos municípios onde haverá identificação biométrica do eleitor nas Eleições 2012.
Eleições 2012
Nas eleições de outubro próximo, a tecnologia será utilizada em 299 cidades brasileiras, estando aptos a serem identificados pela biometria exatos 7.771.692 eleitores. Nos Estados de Alagoas e Sergipe, praticamente todo o eleitorado será submetido à identificação pelas digitais na hora de votar. Nas capitais Curitiba-PR, Goiânia-GO e Porto Velho-RO a biometria também atingirá quase todos os eleitores.
Por região do país, a identificação biométrica será realizada conforme a seguinte distribuição:
Região Norte
Acre – 2 municípios (11.679 eleitores);
Amapá – 1 município (5.193 eleitores);
Pará – 2 municípios (44.659 eleitores);
Rondônia – 4 municípios e a capital, Porto Velho (313.703 eleitores);
Tocantins – 18 municípios (124.750 eleitores).
TOTAL: 499.984 eleitores
Região Nordeste
Alagoas – 101 municípios e a capital, Maceió (1.852.549 eleitores);
Bahia – 1 município (24.244 eleitores);
Ceará – 1 município (30.232 eleitores);
Maranhão – 6 municípios (102.934 eleitores);
Paraíba – 2 municípios (71.383 eleitores);
Pernambuco – 12 municípios (355.189 eleitores);
Piauí – 5 municípios (149.273 eleitores);
Sergipe – 74 municípios e a capital, Aracaju (1.382.973 eleitores);
Rio Grande do Norte – 14 municípios (175.498 eleitores).
TOTAL: 4.144.275 eleitores
Região Centro-Oeste
Goiás – 3 municípios e a capital, Goiânia (881.526 eleitores);
Mato Grosso – 8 municípios (71.032 eleitores);
Mato Grosso do Sul – 6 municípios (73.104 eleitores).
TOTAL: 1.025.662
Região Sudeste
Espírito Santo – 3 municípios (70.353 eleitores);
Minas Gerais – 21 municípios (283.776 eleitores);
Rio de Janeiro – 1 município (21.913 eleitores);
São Paulo – 4 municípios (299.198 eleitores).
TOTAL: 675.240 eleitores
Região Sul
Paraná – 1 município e a capital, Curitiba (1.180.170 eleitores);
Rio Grande do Sul – 1 município (228.260 eleitores);
Santa Catarina – 1 município (18.101 eleitores).
TOTAL: 1.426.531
Mais informações sobre a identificação biométrica do eleitor e o sistema eletrônico de votação podem ser obtidas no siteBiometria e Urna Eletrônica.
TSE

Dilma: Redução da tarifa de energia é medida histórica


A presidenta Dilma Rousseff avaliou hoje (17) como medida histórica a decisão do governo de reduzir o preço da energia elétrica em até 28% a partir de 2013. Segundo ela, o atual modelo brasileiro eliminou o risco de racionamento, criou condições para o aumento nos investimentos e ampliou as redes de transmissão e distribuição. No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que a redução no preço da energia elétrica será possível graças à renovação de contratos de concessão que venceriam entre 2015 e 2017.
“O governo está oferecendo às empresas de energia elétrica a oportunidade de renová-los, mas com uma condição: que aquilo que já foi pago seja retirado da conta de luz. Porque os investimentos feitos lá atrás por essas empresas para construir as hidrelétricas e ampliar as linhas de transmissão e distribuição foram pagos pelos consumidores nas suas contas de luz”, explicou. Ela lembrou que o governo também vai reduzir as taxas cobradas para a geração de energia elétrica dentro de programas como o Luz para Todos e a Tarifa Social de Energia. De acordo com a presidenta, a previsão é que sejam investidos R$ 3,3 bilhões ao ano para manter os programas.
“Vamos ser ainda mais rigorosos e cobrar mais qualidade dos serviços prestados à população. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está aprimorando os índices de qualidade, que serão exigidos das empresas que fornecem energia, assim como nós estamos fazendo com o serviço de telefone, internet”, explicou.”
Agência Brasil

Russomanno é alvo da Igreja Católica em missas dominicais


A Igreja Católica em São Paulo deflagrou ontem uma ofensiva orquestrada contra a Igreja Universal e a candidatura de Celso Russomanno (PRB) a prefeito da capital. Ele é líder isolado das pesquisas de intenção de voto.
A Arquidiocese determinou a padres de suas 300 igrejas que lessem durante as missas de ontem artigo do cardeal arcebispo dom Odilo Scherer --maior autoridade católica da cidade-- com críticas à campanha de Russomanno e à "manipulação política da religião".

O candidato é apoiado pela Universal, que é ligada ao PRB e tem divergências doutrinárias com os católicos.
A nota da Igreja Católica é uma nova investida específica contra um texto escrito por Marcos Pereira, bispo licenciado da Universal, presidente do PRB e chefe da campanha de Russomanno.
O texto de Pereira foi publicado em 2011, mas recentemente voltou a circular nas redes sociais.
Nesse texto, Pereira liga a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado "kit gay". O material, que foi idealizado na gestão de Fernando Haddad (PT) --hoje também candidato-- no Ministério da Educação, visava combater a homofobia nas escolas, mas foi suspenso pela Presidência após críticas da comunidade evangélica.
O texto de Pereira já havia motivado uma nota assinada pela assessoria da Arquidiocese durante a semana. Ontem, a igreja reforçou a mensagem ao determinar que o novo texto, assinado pelo próprio d. Odilo, fosse lido em todas as cerimônias.
A Arquidiocese estima que 600 mil católicos participem das missas aos domingos.
Na celebração na Catedral da Sé, comandada por d. Odilo, ele falou da necessidade de esclarecimentos sobre "um ataque contra a Igreja Católica".
Seu artigo então foi lido. Intitulado "Política com ofensas à Igreja, não!", ele classifica o texto de Pereira de "ataque inaceitável" contra os católicos de todo o Brasil. "As coisas ali ditas são difamatórias e beiram ao absurdo."
"Muito nos entristeceu, no contexto da propaganda eleitoral partidária, ver a igreja atacada e injuriada, de maneira injustificada e gratuita, justamente num artigo do chefe da campanha de um candidato a prefeitura."
O texto começa lembrando orientação da igreja para que "espaços e momentos de celebrações não sejam utilizados para a propaganda eleitoral partidária nem para pedir votos para candidatos".

Na última semana, a Folha mostrou que uma das sedes da Universal era usada como comitê informal de Russomanno. Pastores da Assembleia de Deus também pediram votos para o candidato em uma celebração.
"Entendemos que o voto dos cidadãos é livre e não deve ser imposto aos fiéis como cabresto eleitoral nem devem nossos templos ser transformados em currais eleitorais." Ao final, o texto foi aplaudido pelos fiéis na missa na Sé.
Na Paróquia de Santa Cecília, também no centro, o texto foi lido nas seis missas. "Ele [Scherer] mandou o texto para que as pessoas fiquem sabendo o que está acontecendo", disse o padre Alfredo Nascimento Lima.
Contatado, Pereira disse que não comentaria a carta, para tentar "encerrar o assunto". Durante a semana ele havia dito que lamentava uso eleitoral de seu texto.

Folha