O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pela Procuradoria Geral de Justiça, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pelo Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e pelos promotores da Corregedoria dos Presídios, esteve reunido na manhã desta terça-feira (08/01) com o titular da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, Luís Mauro Albuquerque.
A reunião de trabalho teve como objetivo traçar estratégias para combater de forma efetiva a onda de criminalidade que atingiu o estado do Ceará desde o início do ano, no sentido de manter o sistema carcerário em situação de normalidade e fazer com que os procedimentos sejam devidamente instaurados. Durante o encontro, os membros do Ministério Público também apresentaram um relatório das Operações “Masmorras Abertas”, “Mecenas” e “Correria”, todas deflagradas pelo MP e relacionadas a supostos atos de corrupção de agentes penitenciários.
O MPCE integra, ainda, o Gabinete de Situação formado no Estado, do qual, além das forças de segurança e inteligência locais, participam a Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Polícia Rodoviária Federal, Tribunal de Justiça do Ceará e Secretaria Municipal de Segurança Cidadã da Prefeitura de Fortaleza.
Operações
Deflagrada em março de 2018, a Operação “Mecenas” resultou na apreensão de drogas (450g de maconha e 220g de crack), além de aparelhos celulares, documentos e medicamentos de uso controlado com efeito psicotrópico na Cepis (antiga CPPL 5). O mandado cumpriu também o afastamento de um agente penitenciário.
Já a Operação “Masmorras Abertas” foi deflagrada em abril de 2018, resultando no afastamento de sete servidores públicos, entre agentes penitenciários, diretores de unidades prisionais e coordenadores da Secretaria da Justiça do Estado (Sejus).
E em maio de 2018, foi deflagrada a Operação “Correria”, que cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva de um agente penitenciário.
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