Um ano de reformas e cooperação. Essa é a previsão do novo presidente do Congresso, Eunício Oliveira para 2017. No discurso de abertura do ano legislativo, Eunício disse que os próximos meses serão de trabalho intenso para recolocar o Brasil no caminho do crescimento, e destacou a responsabilidade do Congresso é "gigantesca", assim como as expectativas do país.
— Mais do que nunca, é importante que nos concentremos nas tarefas que temos diante de nós. Façamos o necessário e façamos o melhor. Precisamos reforçar em nosso país as condições para que haja cooperação. E não há cooperação possível onde prevalece a desconfiança, sentimento que divide e que, levado ao limite, inviabiliza a vida social — afirmou.
Resgatar a confiança, segundo o presidente, é essencial, especialmente em uma sociedade plural em que há tantos conflitos. Para ele, a reforçar a credibilidade nas instituições e estabelecer uma relação cooperação entre os Poderes são fatores necessários para que esse clima de confiança se consolide. Ele citou o Congresso como um polo de reunião das demandas da população, com capacidade para unir o país em torno de um projeto comum de desenvolvimento.
— Conclamo a todos para que façam eco ao meu apelo à cooperação e à confiança mútua, que vale tanto para as instituições que compõem a república, reunidas nos três Poderes, quanto para todos os brasileiros. Confiemos, sobretudo, em nossa capacidade de superar conflitos, sem a qual não haverá condições de pôr o país no rumo da prosperidade que todos almejamos.
Pressa
Eunício disse que o Congresso precisa ser ágil porque o país tem pressa. Na visão do presidente do Senado, apesar de 2017 ter começado melhor que 2016, é inaceitável que milhões de pessoas vivam na miséria. Para ele, é preciso construir uma nação mais justa e menos desigual. O Brasil, destacou, não aproveita o seu potencial e não tem um projeto de nação definido.
Entre os temas cruciais citados por Eunício estão a crise financeira dos estados e municípios, a ineficiência, a improdutividade e a corrupção que impedem o país de crescer e o combate aos gastos excessivos, em sintonia com a PEC que reduz os gastos públicos, aprovada em 2016.
O presidente também se mostrou disposto a acelerar, em parceria com a Câmara dos Deputados, a modernização de leis importantes para o país, como o código penal e o código comercial e apontou a necessidade de atualização do regimento comum do Congresso Nacional.
Agência Senado
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