Mensalão, petrolão, máfia da merenda, Lava Jato, cartel do metrô, réu no comando da Câmara. Em meio a um cenário político recheado de crises e denúncias, os adolescentes estão evitando tirar o título de eleitor para votar enquanto ainda não são obrigados a exercer esse direito.
A quantidade de eleitores com idades entre 16 ou 17 anos está caindo desde os pleitos municipais de 2012, último ano eleitoral antes do começo da onda de protestos pelo país, iniciada em junho de 2013, a partir do aumento das tarifas do transporte público na Grande São Paulo.
Há quatro anos, 2,9 milhões de adolescentes possuíam título de eleitor. Esse grupo representava 2% do eleitorado brasileiro e 42% da população com 16 ou 17 anos de idade. Por questões de confidencialidade do voto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não informa quantos desses garotos e garotas efetivamente votaram.
Os dados mais recentes do tribunal referem-se a abril de 2016 e mostram uma queda de 55% em relação ao pleito de quatros anos atrás. Se a eleição fosse hoje, estariam aptos a votar 1,3 milhão de adolescentes, o equivalente a 0,9% da população eleitoral. Se confrontados com os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse grupo representa 19% dos brasileiros com 16 ou 17 anos de idade. UOL
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