O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse, em Paris, que a gravação de conversa telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff não afronta as garantias constitucionais da Presidência da República, pois o alvo da interceptação era Lula. Janot explicou que a validade jurídica da gravação está condicionada pelo horário em que a operadora de telefonia foi notificada para encerrar as escutas.
Segundo o procurador, é o momento da notificação - e não o momento da interrupção de fato - que conta para um processo judicial. A presidente Dilma Rousseff criticou a força-tarefa da Operação Lava-jato e disse que em vários países do mundo quem grampeia o presidente da República sem autorização da Suprema Corte vai preso.
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