Um turista francês foi encontrado morto, na manhã deste domingo, em um hotel na Avenida da Abolição, no bairro Meireles. A Polícia suspeita que ao homem tenha sido vítima de latrocínio.
O homem de aproximadamente 65 anos estava hospedado no quarto de um amigo, no 11º andar do Via Venetto Flat. Durante a noite, ele entrou no flat com uma suposta garota de programa. Por volta das 6h, o corpo do francês já teria sido encontrado sem sinais vitais. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob o comando do delegado Afonso Curado, esteve no local realizando os primeiros levantamentos sobre o fato.
Conforme o investigador relatou, a mulher que teria passado a noite com o turista roubou diversos objetos pessoais da vítima e depois fugiu. Ela já teria sido identificada pela Polícia com o auxílio de câmeras de segurança do local. O delegado informou ainda que o francês ingeriu bebida alcoólica e outras drogas durante a noite. Apesar dos indícios, a Polícia ainda não confirmou que o homem foi, realmente, assassinado.
A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foi ao local para recolher o corpo. Os investigadores da Polícia Civil recolheram de dentro do quarto latas de cerveja, cigarros, remédios e outros objetos pessoais. O corpo da vítima foi levado por um carro do rabecão para a sede da Pefoce, onde será submetido a exames periciais que auxiliarão na conclusão do caso.
Um outro turista francês, amigo do homem e proprietário do flat, informou que a vítima foi drogada durante a noite por essa acompanhante. O homem relatou ainda que seu amigo veio passar o Carnaval em Fortaleza e depois permaneceria no Ceará por um mês. A família da vítima já teria sido avisada na França. A movimentação durante a manhã foi intensa na porta do hotel.
Outros amigos do francês estiveram no local para prestar solidariedade pela morte. Emocionados, eles preferiram não falar com a reportagem As identificações do turista e da suposta mulher não foram divulgadas para não atrapalhar o curso das investigações da DHPP. Funcionários do hotel preferiram não comentar sobre o caso.
CNEWS
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