A ex-senadora Marina Silva (Rede) recorreu nesta quarta-feira (17) à expressão “ninguém está acima da lei” para comentar a decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que suspendeu depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua mulher, Marisa Letícia.
O casal havia sido intimado a depor sobre a situação do tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), e sobre suspeitas de irregularidades na transferência do condomínio da cooperativa Bancoop para a OAS.
“Mais importante é que as investigações possam acontecer e nenhum de nós pense que está acima da lei. Nenhuma pessoa está acima da lei, quem quer seja, seja ex-presidente da República, seja cidadão comum, seja Lula, seja Aécio, seja Dilma”, afirmou Marina.
Ela acrescentou que “as contribuições mais importantes que surgiram para tirar o Brasil do poço fundo em que se encontra estão sendo dadas pelo Ministério Público, pelo juiz Sérgio Moro e pela Polícia Federal”.
Na cidade paranaense de Lapa para o ato de criação da Rede da Sustentabilidade, Marina disse não saber se vai concorrer à Presidência em 2018. Derrotada nas disputas presidenciais de 2010 e 2014, ele citou duas vezes o exemplo de Nelson Mandela para se definir como persistente. “Os grandes vitoriosos são aqueles capazes de enfrentar derrotas passageiras”, afirmou.
A ex-ministra admitiu ainda a possibilidade de apoiar candidatos de diferentes partidos nas eleições municipais deste anos, desde que sejam “pessoas íntegras e honestas”.
Ela lembrou ter apoiado um candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte em 2012. “Não vamos satanizar”, disse. “Pessoas compatíveis com o programa podemos apoiar também.”
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