O Brasil já registrou 3.670 casos confirmados de microcefalia desde o início da atual epidemia do vírus zika, associado a esse problema de desenvolvimento neurológico. Desse total, em 709 casos está descartada a relação com o zika vírus, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira (02).
O Ceará tem sete casos de microcefalia causados pelo zika vírus. No total, foram registrados 251 casos de malformação do crânio do bebê durante a gravidez; em 10 casos está descartada a relação com o zika e outros 234 estão em investigação, conforme o relatório.
Os novos números demonstram aumento dos casos já classificados como confirmados e descartados nesta última semana, se comparado a semanas anteriores. O crescimento dos casos investigados e classificados foi de 52%, com relação ao boletim do dia 23 de janeiro. Eram 732 na semana anterior, passando para os atuais 1.113.
No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal. Outros 56 continuam em investigação e cinco já foram descartados.
De acordo o informe, os 404 casos confirmados, desde o início das investigações no dia 22 de outubro do ano passado – foram registrados em 156 municípios de nove estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56).
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