O deputado Capitão Wagner (PR) voltou a criticar, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (11/02), a situação da educação pública em Fortaleza. O parlamentar manifestou apoio ao anúncio de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute), prevista para sexta-feira (12/02).
Os professores da rede municipal reivindicam o reajuste do piso salarial, além do repasse de 60% da verba oriunda do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundeb).
Para Capitão Wagner, a educação municipal de Fortaleza enfrenta problemas relacionados à falta de valorização dos professores e de infraestrutura, mas, segundo o parlamentar, os problemas na educação não se restringem apenas à Capital.
“Os problemas também podem ser expandidos quando avaliamos a educação em âmbito estadual, pois algumas escolas do Estado ainda não tiveram suas aulas iniciadas porque o Governo do Estado dispensou três mil professores temporários, deixando várias crianças totalmente desamparadas”, salientou o republicano.
Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), discordou do posicionamento de Capitão Wagner, e destacou as realizações do Governo do Estado na área da educação. “Temos exemplos de sucesso nas últimas administrações do Estado, que representam a valorização da educação, como a construção de escolas profissionalizantes, o Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), que é referência nacional, os nossos índices no Instituto de Divulgação Educacional Brasileiro (Indeb), dentre outros”, pontuou o pedetista.
Em relação à questão dos professores temporários, Evandro Leitão esclareceu que o Governo do Estado não está dispensando profissionais.“O professor temporário assina um contrato que tem período de início e de término. O que aconteceu é que alguns destes contratos acabaram e não foram renovados, o que não configura demissão”, ressaltou o líder do Governo.
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