O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, foram intimados pelo Ministério Público de São Paulo a depor sobre o tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), na condição de investigados.
Também foram chamados o dono da OAS, Léo Pinheiro -preso na Operação Lava Jato-, e o engenheiro da empreiteira Igor Pontes, que teria participado de uma reforma no imóvel.
O depoimento do ex-presidente foi marcado para o dia 17 de fevereiro, e o pedido foi feito pelo promotor Cássio Conserino, que diz haver indícios de que os investigados tentaram esconder a real identidade do apartamento, situação que configuraria crime de lavagem de dinheiro.
O promotor afirmou que irá oferecer denúncia à Justiça contra o ex-presidente, informação publicada pela revista “Veja” no último fim de semana.
Há dois dias, a 22ª fase da Operação Lava Jato, denominada Triplo X em referência ao tríplex, tinha entre os alvos as transações envolvendo o imóvel.
Em seu despacho sobre a operação, o juiz federal Sergio Moro afirma haver a suspeita de que a empreiteira OAS “teria utilizado o empreendimento imobiliário no Guarujá para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras”.
Lula e a equipe de advogados dele se reúnem nesta sexta-feira (29) para traçar estratégia de defesa.
Outro imóvel ligado a Lula, um sítio em Atibaia que está em nome de sócios de um filho do petista, também está sendo investigado. A Folha de S.Paulo revelou nesta sexta (29) que outra empreiteira, a Odebrecht, realizou uma reforma no local.
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