A Procuradoria-Geral da República apreendeu uma anotação que pode comprometer ainda mais o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O documento aponta que o banco BTG Pactual – cujo CEO André Esteves foi preso durante a Operação Lava Jato – pagou R$ 45 milhões para que o parlamentar favorecesse o banco na emenda provisória nº 608, que trata de operações bancárias. O deputado já é investigado na Lava Jato por participar do esquema de corrupção da Petrobras. Um pedido de cassação tramita no Conselho de Ética da Casa.
A anotação estava na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, também preso na operação deflagrada pela Polícia Federal. Para os investigadores, esse documento é parte de um acervo que seria usado por Delcídio para convencer o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal a soltar o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, outro alvo da investigação.
A anotação também cita outros nomes: Carlos Fonseca, executivo da BTG Pactual, uma pessoa chamada Milton Lira, além de fazer menção a “outros parlamentares do PMDB” que também seriam destinatários do valor.
Band
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