O escândalo de corrupção na Fifa resultou na suspensão por parte do Vaticano de um contrato com a Conmebol que entraria em vigor a partir do início da Copa América, que começa nessa quinta-feira, no Chile.
Para cada gol marcado ou pênalti defendido na Copa América, a Conmebol doaria o valor de 10 mil dólares para o programa educativo da instituição de caridade "Scholas Ocurrentes", que faz parte da campanha "Goles por Scholas", impulsionado pelo Vaticano e apoiado por entidades de atletas e meios de comunicações argentinos.
A parceira havia sido anunciada pessoalmente pelo papa Francisco em abril passado e está suspensa, diz comunicado do "Scholas Ocurrentes" divulgado pelo site Canchallena.com, "até que se esclareça a investigação judicial em curso".
"O programa Scholas não deverá receber qualquer fundo (da CONMEBOL) até que se esclareça a investigação judicial em curso", afirma a nota. "Reafirmamos a missão confiada pelo Papa Francisco, plantando os valores do futebol e do esporte em geral", acrescenta o comunicado.
O acordo foi firmado em 21 de abril e, além de Francisco, estavam presentes Sergio Jadue (vice-presidente da Conmebol e presidente da Associação Nacional de Futebol do Chile), Luis Chiriboga, presidente da Federação de Futebol do Equador, Rafael Esquivel, presidente da Federação de Futebol da Venezuela e Luis Segura, presidente da Associação Argentina de Futebol.
A Copa América começou nessa quinta-feira (11), com o jogo de abertura entre o anfitrião Chile e o Equador, e se estende até 4 de julho.
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