O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), índice considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,6% em maio. Isso mostra uma desaceleração em relação a abril, quando a taxa tinha sido de 1,07%.
No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 8,24%, no maior nível desde janeiro de 2004 (quando tinha sido de 8,46%).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O objetivo do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, a inflação pode variar entre 2,5% e 6,5%.
Energia elétrica dá trégua
A prévia da inflação de maio apresentou um resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica.
Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%.
Metodologia
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de abril a 14 de maio de 2015 e comparados com aqueles vigentes de 14 de março a 13 de abril de 2015.
O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Bol
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