Os jovens que cometeram crimes graves, como latrocínio e estupro, sejam minoria, apenas 10% dos 23 mil adolescentes infratores do país cumprem punição em semiliberdade. Entre os adultos condenados, a porcentagem é bem maior: 35%. Com informações do jornal Folha de S.Paulo.
A semiliberdade permite que o jovem saia para estudar e trabalhar de dia e volte para dormir na unidade.
É uma medida socioeducativa menos severa que a simples internação –que, pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), deve ser adotada quando o jovem pratica o ato "mediante grave ameaça ou violência à pessoa", como homicídio, latrocínio e estupro, reincidência e descumprimento de medida anterior.
Já a semiliberdade cabe, por exemplo, em casos de tráfico flagrado pela primeira vez e com pouca quantidade.
Mas há Estados sem nenhum jovem em semiliberdade, caso de Mato Grosso, ou com menos de 3% deles, como Paraíba e Maranhão. Entre os motivos estão a falta de estrutura e o rigor de juízes.
Em São Paulo, os envolvidos em atos hediondos são 2,6% dos internos. Mas só 7% do total têm semiliberdade.
(Com informações do jornal Folha de S.Paulo)
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