O nome da presidente Dilma Rousseff (PT) foi descartado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, na lista de políticos citados em delações premiadas da Operação Lava Jato enviada ao ministro Teori Zavaski do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, desta quinta-feira (5), ainda é desconhecido o contexto em que o nome da presidente foi mencionado nos depoimentos prestados pelos delatores do esquema de corrupção na Petrobras à Policia Federal. A Procuradoria Geral da República também negou o pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Reportagem da revista "Veja" no ano passado revelou que, em depoimento, o doleiro Alberto Youssef teria dito que tanto Dilma quanto o ex-presidente Lula sabiam do esquema de desvio de dinheiro e superfaturamento de contratos que operava na estatal. Ainda segundo o jornal, o Supremo deve acatar o pedido de Janot para que nem Dilma nem Aécio sejam investigados. Ao todo, 54 políticos, com e sem foro privilégiado, estariam na lista encaminhada pelo procurador ao STF. Dentre eles o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
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