Procurador da Câmara, o deputado Claudio Cajado (DEM-BA) disse que entrou com um processo extrajudicial e dois judiciais contra o ministro da Educação, Cid Gomes. Ele quer que o ministro reconheça a autoria da fala em que se refere a deputados como “300 ou 400 achacadores”, indique quem seriam tais parlamentares e quais os malfeitos imputados a eles.
Cajado minimizou a defesa de Gomes, segundo quem as declarações sobre "achacadores" refletem a sua opinião pessoal, não sua posição como ministro. “O senhor foi ao Pará como ministro, participar de um ato oficial, usando avião da FAB. Não pode se furtar de ter dito [a fala contra o Congresso] investido na função do ministro”, afirmou o deputado.
Cajado disse ainda que, se não apontar os crimes e os culpados, Cid Gomes é cúmplice dos malfeitos. “Se se calar, o dinheiro continuará com os achacadores, e o senhor será réu”, cobrou.
O deputado Julio Lopes (PP-RJ) disse que o ministro da Educação presta um desserviço ao vir à Câmara com um discurso de confronto e afronta. “Compareceu acompanhado de uma claque, que não sabemos de onde veio, não para se desculpar, mas compareceu a esta Casa para nos afrontar”, criticou. Lopes acusou ainda o ministro de tentar uma “nobre saída” ao deixar o ministério com o discurso de herói, porque afrontou o Parlamento.
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