O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (11), que o Fies, maior programa de financiamento estudantil do país, funcionará através de novo sistema unificado, aos moldes do Sisu. A mudança limitará o volume de financiamentos concedido em cada curso e faculdade. No novo sistema, que deve entrar em vigor a partir do próximo semestre deste ano, a quantidade de vagas será definida com base no orçamento disponível pelo ministério. Critérios de qualidade e proporcionalidade serão adotados para a distribuição das vagas. Quanto maior a nota do curso, mais financiamentos ele receberá. De acordo com o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, a pasta já realiza uma transição para o novo sistema. O estudante que adere ao Fies tem a mensalidade financiada pelo governo federal em uma instituição privada de ensino superior, e após a conslusão do curso restitui os recursos à União. Em 2010, o Fies passou por uma reformulação para aumentar o número de matrículas e os gastos do governo passaram de R$ 1 bilhão para R$ 14 bilhões. Este ano, segundo o jornal Folha de S. Paulo, as restrições orçamentárias motivaram as novas mudanças no programa.
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