O PSDB precisará apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), amanhã (segunda-feira), um cronograma detalhando indicando os municípios nos quais pretende fazer sua auditoria nas urnas eletrônicas, em relação ao processo eleitoral do ano passado na disputa pela presidência da República vencida, em segundo turno, pelo PT.
A exigência foi feita pelo TSE na noite da última quinta-feira para facilitar a organização do processo, uma vez que os equipamentos têm datas para serem colocados em manutenção e preparados para eventuais eleições suplementares, não podendo ficar à disposição para eventual inspeção do partido por tempo indeterminado.
A auditoria das urnas foi pedida pelo PSDB ao TSE no ano passado, após a vitória da presidente Dilma Roussef (PT), que derrotou o então candidato Aécio Neves (PSDB) por uma diferença de 3,4 milhões de votos. À época, a sigla alegou que diversas mensagens nas redes sociais alertavam para possíveis fraudes, por isso, seria positivo se fazer uma checagem do sistema de votação. Os petistas consideram a iniciativa uma tentativa tucana de criar uma espécie de terceiro turno na eleição brasileira.
No dia 4 de novembro passado, o plenário do TSE decidiu disponibilizar para o PSDB o acesso aos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos.
O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, contestou alguns dos argumentos apresentados pelo partido. Ele lembrou, por exemplo, que foi o Supremo Tribunal Federal e não o TSE que declarou inconstitucional a impressão do voto.
Ele disse ainda que a divulgação da totalização dos votos para presidente ocorreu a partir das 20h porque isso foi estabelecido na Resolução 23.399, de 2013: “Foi uma decisão tomada por esta corte”.
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