O candidato do PSDB nas eleições presidenciais, Aécio Neves, rechaçou a possibilidade de dar uma guinada à extrema direita, em relação a manifestações como a que ocorreram no dia 1° de novembro, que pediam além do impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff, mas também um golpe militar no país. "Sou filho da democracia. O que houve foi a utilização de movimentos da sociedade por uma minoria nostálgica que nada tem a ver conosco e com nossa história", declarou em entrevista a O Globo. Segundo Aécio, a agenda "totalitária" seria do PT. Em relação à derrota em Minas, o tucano culpou aos ataques da candidatura adversária e à negligência da campanha dele no estado, principalmente em localidades mais pobres de Minas, em que, segundo Aécio, os adversários ameaçaram as populações de retirar o Bolsa Família, além de ações pró-Dilma dos Correios. O tucano também admitiu não ser infalível. "Eu não sou infalível. É do jogo político. Souberam ser mais competentes do que nós. A responsabilidade é minha mesmo. Vamos recuperar esse espaço. Lançar candidato a prefeito em Belo Horizonte, onde ganhamos por 60% a 30%, e em todas a grandes cidades", disse ao afirmar que pela primeira vez o PT terá uma oposição conectada com a sociedade.
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