É lei: os lixões devem ser abolidos de todos os municípios brasileiros. Os resíduos sólidos têm que ser destinados a aterros sanitários.
O problema é que a construção e a manutenção desses equipamentos têm alto custo que, a maioria dos municípios, não tem como arcar.
A partir desta terça-feira (14), o Diário Regional exibe uma série de reportagens sobre o assunto.
O programa vai mostrar a situação dos lixões nos dois maiores municípios da região do Cariri: Crato e Juazeiro do Norte.
Confira, na primeira matéria, a rotina dos catadores. A maioria tem os lixões como única fonte de renda.
Sol forte, toneladas de lixo, mau cheiro, insetos e contaminação de doenças. Quem gostaria de ter este ambiente de trabalho?
Para muitas pessoas, não é uma questão de opção e sim de necessidade. Lucas Sousa é um exemplo. Depois de várias tentativas e portas fechadas no mercado formal, ele decidiu buscar no lixão de Juazeiro do Norte uma fonte de renda.
"Tenho curso de operador de máquinas, trabalhei em uma indústria de calçados. Mas no momento, não surgiu vaga, então eu vim para cá", explica o catador.
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