O secretário estadual da Saúde Ciro Gomes (Pros), um dos principais cabos eleitorais do candidado governista Camilo Santana (PT), voltou a atacar o adversário na corrida pelo Palácio da Abolição Eunício Oliveira (PMDB). Antes de evento com os deputados eleitos pela coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, ele ironizou o resultado do adversário em sua terra natal, Lavras da Mangabeira. “Ele ganhou na terra dele, apesar de derramar dinheiro sujo aos milhões, por ridículos 130 votos”, declarou, completando em seguida: “e ainda afirma que o povo do Interior não teve a devida informação”. Neste segundo turno, ele garante que o foco será mostrar ao povo do Ceará, com destaque para os bairros pobres da Capital, “quem é Eunício Oliveira”.
Sobre o novo slogan da campanha - “É 13 cá e 13 lá”, numa alusão à candidata Dilma Rousseff - ele afirmou que não faz parte de uma estratégia para tentar fazer com que a disputa nacional influencie a estadual. Porém, não deixou de aproveitar para atacar o adversário. “O Tasso Jereissati, senador do Eunício, é o coordenador da campanha do Aécio. A maioria esmagadora da bancada do PMDB, partido do Eunício, pela palavra do deputado reeleito Danilo Forte, vão apoiar o Aécio”.
Questionado sobre a acusação do Capitão Wagner (PR), publicada na edição de ontem de O POVO, de que, na noite da eleição, ele teria destruído um banner do deputado eleito, Ciro a classificou de mentira “como 50 outras”. Segundo ele, o ainda vereador seria um “vagabundo” e a reportagem deveria tomar cuidado.
O secretário novamente fez a acusação de que Wagner seria integrante de uma milícia dentro da Polícia Militar e ligado ao narcotráfico. Questionado sobre porque então a Assembleia Legislativa, onde a Abolição detém uma maioria confortável, não foi em frente na investigação sobre o caso, Ciro afirmou que o Ministério Público já teria está encarregado disso e ele próprio teria prestado depoimento e entregue uma lista de supostos integrantes da suposta organização paramilitar, não respondendo porque esta lista não era tornada pública. Além de Wagner, o deputado federal eleito Cabo Sabino (PR) também foi apontado pelo secretário como um miliciano. “Vai lá ver porque o Cabo Sabino é ex-polícia”, desafiou. O POVO
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