Os socialistas passam o fim de semana tentando chegar a um acordo sobre a eleição do novo comando partidário e a crise, anunciada nesta coluna na última terça-feira. O presidente Roberto Amaral, que pleiteia a permanência no cargo, já conseguiu confirmar a presença de 80 dos 113 integrantes do diretório. Ou seja, faltam Pernambuco, o Rio Grande do Sul e outros poucos. A tendência é formar uma chapa que garanta ao partido um período de transição para os novos líderes.
O maior argumento hoje em busca do acordo é a turma da Rede. A ordem é eleger logo um grupo de transição para evitar que Marina Silva, num segundo turno, tente tomar conta do partido mais à frente. Afinal, ninguém esquece que, recentemente, Marina declarou sua vontade de fortalecer o PSB. Daí, o fato de alguns dizerem ser melhor garantir a permanência de Amaral e dos socialistas autênticos do que entregar o comando logo ali aos hóspedes recém-chegados.(Denise Rothenburg - Correio Braziliense)
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