A campanha de Aécio Neves acredita que fatos novos podem recolocar o tucano no jogo. A delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e a história dos aviões que serviam a Eduardo Campos podem levar a nova reviravolta. A crença é que teriam potencial para desestabilizar a presidente Dilma e Marina Silva. A palavra de ordem é resistir, porque a eleição não será amanhã, nem a campanha, um mar de rosas.
De olho na crise
A deterioração da economia será mantida como tema central do discurso de Aécio Neves. O tucano vai continuar batendo nos erros de gestão do governo Dilma. Um dos dirigentes políticos de sua candidatura afirma que o combate à ascensão de Marina Silva não pode levar o tucano a mudar sua narrativa eleitoral. Os aliados dizem que é preciso manter a coerência, acreditando que os eleitores vão acordar. Eles consideram que a evolução da crise econômica os obrigará a refletir sobre quem levou o país a essa situação, quem é capaz de vencer as dificuldades e qual o melhor caminho a seguir. Mesmo que haja pessimismo entre os seus, os assessores do candidato garantem que Aécio está sereno. Mas já há quem defenda que se parta para o tudo ou nada.
Por Ilmar Franco
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