sábado, 30 de agosto de 2014

Segundo Datafolha, apoio de parcela mais pobre deixa de ser decisivo

Reza a lenda, ou melhor, o histórico de eleições desde 1989, que não se ganha a eleição sem que ela esteja vencida entre a parcela mais pobre do eleitorado. Mas em 2014 isso pode ser diferente.
Eleitores que vivem com até dois salários mínimos compõem a única faixa de renda em que Dilma Rousseff ganha de Marina Silva no segundo turno, o que equivale a 40% dos eleitores. Nesta parcela, Dilma ganha de 48% a 43% de Marina.
Mas, na classe média e nas classes mais ricas, Marina abre uma vantagem maior sobre a atual presidente. Nos eleitores que ganham de 2 a 5 salários mínimos, a ex-ministra do Meio Ambiente ganha de 54% a 36% de Dilma.
"Se o descolamento desse grupo de 2 a 5 salários acontecer, eles estariam saindo da coalizão com os mais pobres e indo para uma coalizão com os mais ricos. Seria inédito. Os mais pobres sempre estavam do lado ganhador", diz André Singer, colunista do jornal Folha de S. Paulo. Bol

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