Se o 2.º turno da eleição fosse hoje, Marina Silva (PSB) seria eleita presidente graças, sobretudo, ao voto dos eleitores evangélicos. É o que revela a pesquisa Ibope divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Há empate técnico entre Marina e Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, entre os católicos: 42% a 40%, respectivamente, na simulação de 2.º turno. A diferença de dois pontos está dentro da margem de erro. Ou seja, apesar de serem o maior contingente do eleitorado (63%), os católicos teriam impacto quase insignificante no resultado da eleição, pois dilmistas católicos anulariam marinistas da mesma fé.
O voto decisivo seria dos evangélicos. Com 22% do eleitorado, eles têm praticamente o dobro de preferência por Marina. Na média, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente.
Os 15% de eleitores que não são católicos nem evangélicos (ateus agnósticos, outras religiões) também pendem mais para o lado de Marina. Mas, além de terem um peso menor, a distância que separa Dilma da sua principal adversária é menor entre eles: 27% a 45%. É um grupo heterogêneo e, entre eles, não há líderes com a influência de pastores e bispos entre os evangélicos. Estadão
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