No Ceará, há algumas manchas propícias para a agricultura irrigada. São áreas de boas terras que se localizam no médio e no baixo Jaguaribe e nos vales do Curu e Paraipaba. Mas apenas 4,4% dessas áreas estão hoje ocupados e em produção. Ou seja, há nas áreas beneficiadas pela irrigação um latifúndio à espera de quem produza. E o que não falta é gente com dinheiro e com vontade de produzir. E por que isso não acontece? Por causa de várias pedras no caminho - uma das quais, talvez a maior delas, é a secular burocracia do serviço público, que atrasa por anos o que o setor privado resolve em minutos. O caso do Dnocs é exemplo: seus abnegados servidores têm tentado, mas uma força estranha impede que mais empresas produzam em seus perímetros irrigados.
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