O presidente da Fifa, Joseph Blatter, brincou e deu nesta segunda-feira a nota de 9,25 para a organização da Copa do Mundo no Brasil, encerrada no último domingo com a decisão entre Alemanha e Argentina. O dirigente concedeu 0,25 a mais a concedida pelo cartola a África do Sul, quatro anos atrás.
“Fiquei calculando aqui em todos os nossos computadores, e eu dou uma nota de 9,25, 0,25 a mais que a África do Sul. Não existe perfeição, mas vocês foram um pouco melhores que a África do Sul”, disse Blatter.
O presidente da Fifa evitou responder se o Mundial de 2014 foi a "melhor Copa da história", porém salientou que essa competição criou um degrau a mais para os russos, daqui a quatro anos, no futebol dentro de campo, especialmente pelos bons jogos realizados.
"Foi uma grande Copa do Mundo. Toda Copa tem as suas características e esse goi um grande Mundial. O que faz dela tão especial dessa vez foi a qualidade do futebol, a intensidade dos jogos. Foi a Copa do ataque", comentou.
"Nas outras Copas, as equipes se estudavam muito na primeira fase. Dessa vez foi agressiva desde o início foi assim durante toda a competição. No mata-mata, teve mais tática, mas todos os jogos seguiram com intensidade", completou.
O Mundial do Brasil teve uma média de 2,7 gols e igualou o recorde de gols (171) do Mundial da França, em 1998. O tempo médio de jogo (57,6 min) e a troca de passes (396) também melhorou em comparação a Copa do Mundo na África do Sul.
"A final dessa Copa foi para prorrogação, assim como a última. Mas a de 2010 foi tática e dessa vez foi uma briga no bom sentido. Todos queriam vencer e criar oportunidades. Isso é o futebol com qualidade", completou.
Sobre o Mundial do Brasil, Blatter agradeceu ao apoio da população brasileiro "dado ao evento" e comemorou a audiência que bateu recordes especialmente nos Estados Unidos e Europa, assim como nas redes sociais.
"Como a mensagem do Papa Francisco, ele não estava tão feliz com o resultado, mas maravilhado com a Copa conectando as pessoas. Estamos contentes por ter passado uma mensagem de paz e proporcionado tantas emoções".
Para a Copa de 2018, a primeira na Rússia, o dirigente não estar contente com os atos de racismo no futebol e declarou que uma metas da próxima competição será a luta contra o preconceito. "Já conversei pessoalmente com o presidente Vladimir Putin sobre esse assunto".
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