O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, informou nesta sexta-feira (18), no horário local, que o avião da Malaysia Airlines que caiu nesta quinta (17) no leste da Ucrânia, próximo a fronteira da Rússia, não fez pedido de socorro. A companhia confirmou o comunicado, além de retificar o número de pessoas a bordo, que passou de 295 para 298, sendo 298 passageiros e 15 tripulantes. Entre eles, 154 eram cidadãos holandeses, 43 malasianos, 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos e um canadense. Há 41 pessoas cujas nacionalidades ainda não foram identificadas. Em coletiva de imprensa, após reunião com líderes da Ucrânia, Holanda e Estados Unidos, Razak afirmou que tudo será investigado para descobrir o que aconteceu com a aeronave. “Nesse estágio, a Malásia é incapaz de verificar a causa dessa tragédia, mas nós precisamos, e nós iremos, encontrar precisamente o que aconteceu com esse voo”, disse e acrescentou: “Se transparecer que o avião foi de fato abatido, nós insistimos que os criminosos devem ser trazidos à justiça rapidamente”. Ainda de acordo com o premiê, a rota do voo MH17 era considerada segura pela Organização Internacional de Aviação Civil (IOCA). O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira que o avião foi atingido por um míssil terra-ar, mas que não se sabe de onde partiu o disparo. A Malaysia Airlines divulgou que todos os vôos que partem da Europa farão rotas alternativas e esclareceu que já iniciou a notificação das famílias das vítimas. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e agências.
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