O belo gol de Gotze, perfeito no domínio e na definição, deram o título à Alemanha. Ainda bem que foi assim. É um alento saber que a técnica pode prevalecer mesmo nesses tempos de tanta tática, tanto suor e nenhum centímetro dado de presente. Ruim foi ver outra atuação apagada de Messi. Estaria sentindo alguma contusão? Não sei. A verdade é que ele brilhou pouco na Copa. Ficou abaixo do que se esperava, depois que acabou a primeira fase.
Algumas lições ficam:
1) APAGÃO É BALELA - A Argentina mostrou que era possível marcar os alemães. Com muito treino e muito posicionamento. As duas linhas de quatro funcionaram a contento. E o contra-ataque criou algumas chances. No segundo tempo, Sabella abriu um pouco mais com Aguero, depois apostou no passe e movimentação com Palácio em lugar de Higuain. E depois, segurou o jogo com Gago. Ou seja, havia opções táticas, havia planejamento. Um time assim não sofre apagão.
2) TALENTO É FUNDAMENTAL - O gol da Alemanha veio com uma escapada de Schurrle, que tocou para Gotze. Dois jogadores vindos do banco. E quem o Brasil tinha no banco? Bernard com alegria nas pernas finas? Jô? Hulk? A crise técnica do Brasil é grande. É preciso mudar urgentemente. Vejamos que, quando perdeu Kramer, que entrou em lugar de Khedira, machucado no aquecimento, Low colocou um novo atacante.
Em resumo: A Alemanha mostrou que é possível substituir para atacar. A Argentina mostrou que é possível defender.
Scolari, covardemente, fala em apagão.
Por Minon
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