Os 12 estádios construídos ou reformados para serem sedes da Copa do Mundo tiveram que reservar pelo menos 1% dos lugares disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes e obesos. A determinação está no decreto que regulamenta a Lei Geral da Copa, aprovada em 2012. Além do percentual, o texto diz que os espaços devem estar em locais que garantam a acomodação de, no mínimo, um acompanhante. Ainda assim, o número definido é menor do que o estabelecido por um decreto de 2004, válido para locais de eventos no Brasil: nele, é determinada a reserva de 4% para pessoas com deficiência. Além dos assentos, os estádios tiveram que instalar elevadores, sinalização específica, piso tátil, indicação visual de degraus, banheiros adaptados e rampas. Os estádios de Brasília, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Belo Horizonte também contarão com o serviço de audiodescrição, que irá narrar os lances das partidas e o que acontecer no evento para pessoas com deficiência visual. A narração inclui a descrição da linguagem corporal e expressão facial de jogadores, técnicos, árbitros e torcedores e a identificação de uniformes e do ambiente das arenas. Cada partida contará com dois profissionais para fazer a narração, que será transmitida por audiofrequência e poderá ser captada em fones de ouvido individuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário