A declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma TV portuguesa de que o julgamento do mensalão foi “80% político”, em detrimento na ótica do petista a critérios jurídicos, segue repercutindo. O seu antecessor no Palácio do Planalto, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ao ser questionado sobre o conteúdo da fala do antigo adversário revelou que Lula já o havia dito que provaria que o escândalo não se sustentava em fatos reais e que provaria isso no futuro. E o tucano, demonstrando cansaço desse estica e puxa sobre o episódio, pediu para o cacique-mor do PT “virar a página” porque ninguém iria acreditar nessa versão.
“Ele disse isso a mim, em uma viagem que fizemos até a África. ‘Vou demonstrar que o mensalão não existiu’. Olha, vira a página, não vai adiantar nada. Ninguém vai acreditar que não existiu, todo mundo sabe que existiu. Acho que é um jogo verbal, uma versão que ele quer passar”, afirmou FHC.
Um dia antes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello recebeu com estranheza as declarações de Lula e destacou que o petista estava gozando do “sagrado direito de espernear”.
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