O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou que a escolha do PT para o cargo que pleiteia “não importa”. "Ouço sempre que pode haver mudança de candidato no governo. Para mim não importa se será o Lula ou a Dilma. O que eu quero é derrotar esse modelo político que aí está", disse, em uma palestra a empresários ligados ao Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. Além de por em pauta as intenções de parte da base do governo, que quer a candidatura de Lula, Aécio fez críticas à gestão de Dilma Rousseff e argumentou pela necessidade da instalação da CPI da Petrobras. Ele ainda citou os planos de ampliação da apuração da comissão, que apuraria também a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – o que afetaria a ele e ao governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB), também presidenciável. "Não há chantagem que nos tirem da apuração desse tema. Querem investigar o setor elétrico? Vamos lá. Querem investigar os portos? Vamos lá. Vamos investigar os brasileiros e os cubanos", em menção ao financiamento de um porto em Cuba pelo BNDES.
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