O senador Eunício Oliveira (PMDB) recusou o cargo de Ministro da Integração, convite da presidente Dilma Rousseff (PT), na última segunda-feira (3). O líder do PMDB no Senado declarou, em entrevista à Tribuna BandNews FM, que “não seria correto ficar inelegível”.
A afirmação comprova a vontade do senador em disputar a sucessão estadual no Ceará, com ou sem apoio do governador Cid Gomes (Pros), no pleito de outubro deste ano.
Segundo disse, o PMDB tomou a decisão de priorizar possíveis candidaturas da legenda em pelo menos cinco estados, incluindo o Ceará. Ele ainda defendeu a presidente, afirmando que o convite é um privilégio e não um ato de sabotagem. “Dilma jamais faria algo que prejudicasse o líder do PMDB porque, até mesmo, isso teria consequências políticas”, alfineta.
De acordo com o senador, a decisão da petista tinha a finalidade de resolver problemas em relação à reforma ministerial. “A minha posição é de apoiar a presidente, porque eu sou amigo do Lula e da Dilma, mas, por outro lado, também colocar o nome à disposição do eleitor cearense ou do partido para que ele avalie em uma convenção se isso é adequado ou não”, admite.
Eunício ainda aproveitou para declarar ser natural o desejo dos adversários em retirarem seu nome da possível disputa ao Governo do Estado. “Isso faz parte do processo, do jogo. Todo mundo busca ocupar o seu espaço e, quando o espaço fica vazio, é muito mais fácil”, finaliza.
Tribuna do Ceará
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