Em até seis meses, o Sistema Único de Saúde (SUS) deverá garantir a oferta do medicamento rituximabe aos pacientes com linfoma não Hodgkin folicular.
A droga, atualmente, está disponível apenas para aqueles com o tipo mais agressivo do câncer. De acordo com o Ministério da Saúde, a medida vai beneficiar cerca de 1,5 mil pessoas. O rituximabe, usado no processo de quimioterapia, está na lista dos dez medicamentos mais solicitados na Justiça.
Desde 2012, o governo incluiu 50 medicamentos e procedimentos no SUS. A ampliação do uso do medicamento foi decidida em portaria publicada na última segunda-feira (30).
A partir de então, o SUS tem um prazo de 180 dias para disponibilizar o medicamento à população. De acordo com o ministério, 3.737 pessoas morreram em 2011 em decorrência do linfoma 115 delas pelo tipo folicular.Somente no ano passado, as internações por decorrência do linfoma não Hodgkin folicular tiveram um custo de R$ 1,6 milhão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 10 mil pessoas vão desenvolver esse tipo de câncer neste ano. A compra do medicamento terá um custo anual de R$ 28 milhões.
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