Agência Brasil (Brasília) – Influenciada pelo elevado volume de emissão de títulos públicos prefixados e pelo baixo vencimento de papéis, a Dívida Pública Federal (DPF) cresceu em novembro e continuou acima da barreira de R$ 2 trilhões. De acordo com dados divulgados há pouco pela Secretaria do Tesouro Nacional, a DPF fechou o mês passado em R$ 2,069 trilhões, com alta de R$ 46,9 bilhões (2,32%) em relação ao estoque registrado em outubro e no maior nível da história.
A dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 1,99%, passando de R$ 1,933 trilhão em outubro para R$ 1,972 trilhão em novembro. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 22,7 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Além disso, reconheceu R$ 17,9 bilhões em juros. O reconhecimento ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.
Outro fator que reforçou a alta da Dívida Pública Federal foi a dívida pública externa, que subiu 9,41%, de R$ 88,85 bilhões em outubro para R$ 97,22 bilhões em novembro. O principal fator para essa variação foi a alta de 5,55% do dólar no mês passado.
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