Preso por três meses e afastado do cargo depois de ser flagrado em vídeo recebendo R$50 mil do ex-policial Durval Barbosa, em 2010, o ex-governador José Roberto Arruda está novamente apto a entrar na corrida eleitoral pelo governo do Distrito Federal ou disputar uma cadeira no Congresso. Discretamente, ele assinou a ficha de filiação ao Partido da República, de Valdemar da Costa Neto (PR-SP), condenado no processo do mensalão. Arruda é o principal personagem do chamado mensalão do DEM, partido do qual foi expulso, e o único governador que foi preso, sob a acusação de ter oferecido propina.
O ex-governador foi um dos políticos que aproveitaram a data-limite para ingressar em algum partido com o objetivo de participar das eleições do ano que vem. O prazo para os que querem mudar de legenda e concorrer nas próximas eleições termina hoje, à meia noite.
Considerando o quadro de parlamentares, no balanço do troca-troca partidário, 42 deputados comunicaram, oficialmente, até as 19h de ontem, a mudança de partido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.
O Solidariedade conseguiu 20 filiados e o PROS 14. Já o PP conta com cinco novos correligionários, o PSB três, e o DEM, PMDB, PSDB e PSD ganharam um deputado cada.
Este número irá aumentar porque vários parlamentares anunciaram a troca, mas ainda não integram a lista.
Do PMDB, foram registradas seis debandadas. PR, PSD, e PSB perderam quatro parlamentares, cada. DEM e PSDB estão com três deputados a menos. Outros dois parlamentares deixaram o PPS e PP. Ficaram com um deputado a menos o PEN, PSL, PRB, PRTB, PSC, PTB.
No Senado, Kátia Abreu (TO) informou ontem que deixou o PSD e integra agora a bancada do PMDB. Vicente Alves migrou do PR para o Solidariedade.
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