Em pronunciamento durante o segundo expediente da sessão plenária desta sexta-feira (13/09), o líder do Governo na AL, deputado José Sarto (PSB), disse que “não há qualquer hostilidade por parte de Ciro e Cid quanto à candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República”. A declaração foi uma resposta ao pronunciamento feito anteriormente pela deputada Eliane Novais (PSB), no qual ela ressaltou o “posicionamento duro e agressivo” do governador Cid Gomes e do atual secretário de Saúde do Estado, Ciro Gomes, quanto à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
De acordo com Sarto, o que Ciro quer dizer quando afirma que “Eduardo Campos não tem estrada para ser presidente do Brasil”, é que o candidato “não tem a experiência e o conhecimento de Brasil necessário que a função de presidente exige”. Ele lembrou que Lula passou três candidaturas conhecendo o país e as particularidades de cada região antes de ser eleito presidente.
Quanto à afirmação de Eliane de que o Ceará é o único estado que se opõe a candidatura do governador pernambucano, Sarto informou que os estados do Espírito Santo e Amapá também estão fazendo esse contraponto.
Ele defendeu que o PSB cearense defende um modelo de Governo que “tem se mostrado positivo”, e ilustrou citando o avanço do País no tocante ao controle da inflação e no aumento do poder aquisitivo do povo. “Há uma responsabilidade partidária. Não podemos pôr em risco essa hegemonia em que vivemos em detrimento de questões pessoais, mesmo sabendo que Eduardo Campos é o governador melhor avaliado no Brasil”, ponderou.
O líder aproveitou para ressaltar seu “otimismo em relação à posse de Ciro como secretário Estadual de Saúde”. Ele destacou as duas ações que o secretário prometeu cumprir enquanto gestor da pasta, que é acabar com o “piscinão” do Hospital Geral de Fortaleza com a Central de Regulação de Leitos, e a realização de convênios com redes privadas de saúde.
Em aparte, Eliane Novais reiterou que apenas o Ceará ainda se opõe à candidatura de Eduardo Campos, explicando que “as divergências postas pelos estados do Espírito Santo e Amapá já foram resolvidas”.
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