No amplo levantamento do Instituto Opinião sobre os cenários de 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) aparece pela primeira vez à frente da presidente Dilma em Pernambuco.
Ele teria 37,4% dos votos contra 32.3%, percentual bem acima da margem de erro, que é de apenas 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi a campo entre os dias 13 e 18, na semana que Eduardo entregou os cargos do PSB ao Governo.
Um dado interessante é que a aprovação da gestão de Eduardo chega a 76.1%, enquanto Dilma, que já alcançou praticamente os mesmos níveis do governador, tem agora apenas 57.4% e 32.3% de desaprovação, o dobro de Eduardo, que aparece com 16.8% de reprovação.
Como a pesquisa não conseguiu medir o impacto da decisão que levou o PSB a se afastar do Governo, é bem provável que no próximo levantamento o governador e pré-candidato socialista possa ter se afastado ainda mais da petista.
A excelente aprovação de Eduardo mostra, numa outra ponta, que o governador não sofreu os naturais desgastes dos políticos provocados pelas manifestações de junho passado.
O governador chega para o start da largada presidencial, portanto, intacto, o que não ocorre com Dilma, cujo índice de aprovação nunca esteve tão baixo.
Antes das manifestações, Dilma tinha 72% de aprovação no Estado e agora caiu para menos de 60%, na verdade 57.4%. Bom para o governador? Ótimo, porque pode usar isso como contraponto em seu discurso.
Diferente de Dilma, que caiu em todas as regiões do Estado, Eduardo subiu, chegando ao impressionante patamar de 82% na Zona da Mata e bem próximo disso nos sertões e no Agreste.
Percorrer o País, a partir de agora, com imagem tão positiva representa um forte adicional para o pré-candidato socialista jogar o seu anzol e fisgar aliados e partidos para reforçar o seu provável palanque presidencial.
Blog do Margno Martins
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