O decreto da migração do rádio AM com as regras para a realocação dos canais de ondas médias para a faixa de FM deverá ser publicado em setembro deste ano. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 8, pela secretária interina de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, durante painel no 15° Congresso Catarinense de Rádio e Televisão, em Florianópolis.
De acordo com as informações, a transição das AMs para o espectro FM não será obrigatória. O proprietário de rádio de ondas médias vai poder solicitar essa migração, que terá regras de transição, porque tem um período de adaptação. Em algumas cidades onde a faixa de frequencia está cheia, o Ministério terá de estender essa faixa.
Entre as mudanças, também haverá alteração no aparelho de rádio. Por isso, será necessário um tempo para que a indústria fabrique esse aparelho e haja uma substituição no mercado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela secretária interina de serviços de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila, durante o décimo quinto Congresso de Rádio e Televisão da Acaert.
“Isso, na verdade, é uma demanda do próprio setor. E a gente avalia que nos grandes centros urbanos você tem uma perda da qualidade do sinal da AM. Então isso reduz a condição de competitividade da empresa. Então a medida é dar uma maior condição de competitividade e uma melhor qualidade de sinal", afirmou Patrícia Ávila.
Para o presidente da Acaert, Pedro Peiter, a medida preocupa, já que não se sabe o que será feito com as rádios AM que migrarem para FM. “O que é que vai ser do canal de ondas médias que você entregar. Quer dizer, o ministério vai poder licitar novamente esse canal? Quer dizer, preocupa muito. Mas eu acredito que muitas rádios de ondas médias, as rádios de amplitudes moduladas AM migrarão para o FM em função das interferências, principalmente, em grandes cidades”, ressaltou o presidente da entidade.
Com informações da assessoria da Acaert
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