O comando do PT responsabilizou, neste sábado (20), os seus aliados pela descrença do eleitor na classe política e pelo fracasso da reforma política em discussão no Congresso.
A cúpula petista elaborou resolução em que diz que, a partir de 2002, o governo e a sigla tiveram que executar uma política de reformas "baseada em alianças cujos parceiros não se dispuseram, nem se dispõem, a romper com os limites da institucionalidade conservadora".
O documento diz que há uma "putrefação" e "esgotamento" das atuais instituições políticas, o que também exige "retificações na linha política do PT e do governo" --com a atualização do programa de governo e na "radicalização da democracia".
A resolução foi discutida durante reunião do diretório nacional do PT, mas será formalmente aprovada pela executiva nacional da sigla antes de se tornar pública. Os petistas responsabilizam em especial o PMDB por não terem aprovado a reforma política no Congresso.
Num recado aos peemedebistas, endossaram nota contra o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), escalado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para coordenar grupo de trabalho que vai discutir a reforma política na Casa.
Rachado, o diretório chegou ensaiar a aprovação de moção contra a permanência de Vaccarezza, mas por 43 votos a 27 optou por manter a posição do líder José Guimarães (PT-CE) --que em nota disse que o deputado petista não expressa o pensamento da bancada, nem do partido, mas sim o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Folha
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