Até o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, caiu na real. Mesmo se esforçando para sustentar o discurso de que a inflação está e continuará sob controle, o chefe da autoridade monetária sinalizou ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, ter consciência de que o cenário da alta de preços piorou apesar do aperto nos juros. A aposta do mercado é que na próxima reunião, em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) force a mão e ajuste ainda mais a taxa básica (Selic), hoje em 8% ao ano.
Há menos de um mês, também em visita ao Congresso, Tombini havia afirmado, categoricamente, aos parlamentares que a inflação acumulada em 12 meses começaria a cair no início do segundo semestre. Desta vez, ele não só evitou arriscar novo prazo para o freio na escalada dos preços como também reconheceu a tendência de elevação da carestia nos próximos meses. Correio Braziliense
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