Muitas das posições tomadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) diante do atual momento do País – com a população indo às ruas em protesto contra as mazelas do Brasil – não agradam uma fatia considerável de seus correligionários. Alguns petistas começam a discutir internamente uma forma de a legenda mostrar discordância dos atos do Palácio do Planalto, destacando uma suposta fidelidade as suas bandeiras históricas.
O modelo de reforma política defendido pelo PT e a adesão do partido às manifestações populares são alguns dos pontos que dirigentes petistas entendem que a presidente Dilma Rousseff não estaria disposta a ouvir o partido.
E pegando carona nesse pensamento já tem petista indicando que o melhor caminho para o partido é se afastar claramente de Dilma para, depois, garantir uma suposta legitimidade para propor, quem diria (?), a substituição do nome da presidente na disputa sucessória do Palácio do Planalto em 2014.
Esse movimento é alimentado justamente pela corrente petista que defende o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à vida pública. Esse grupo aposta que o líder-mor da sigla é a única figura capaz de dialogar com o atual momento do Brasil.
O fato de Lula ter, segundo informações do jornal O Globo, ter estimulado jovens de entidades como a UJS a permanecerem nas ruas teria dado mais força a esse grupo petista. Um processo de fritura de Dilma dependeria, no entanto, de um apelo popular pelo retorno do seu antecessor. Falta combinar com o povo, né? Folhape
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