A Secretaria da Saúde do Estado, em parceria com o Conselho das
Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems), está mobilizando os
municípios para garantir o cumprimento da meta de vacinação contra a
gripe até a próxima sexta-feira (26), último dia da 15ª Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza. Até a manhã desta terça-feira
(23), os municípios haviam informado ao Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunização a imunização de 26,65% da meta de
vacinação de 1.373.904 pessoas.
Desde o dia 15 de abril, início da campanha, foram aplicadas 366.114
doses da vacina contra a gripe no grupos populacionais prioritários.
Foram vacinadas 60.170 crianças menores de 2 anos (31,18%), 25.473
trabalhadores da saúde (20,88%), 27.380 gestantes (28,38%), 4.765
puérperas (30,06%), 6.074 indígenas (27,72%) e 242.252 idosos (26,20%). O
Ceará recebeu 1.716.940 doses da vacina. Para se vacinar, a população
pode ir às unidades de saúde que funcionam como postos de vacinação –
unidades básicas de saúde, centros de saúde, hospitais. Nos municípios
também há equipes que fazem a vacinação em domicílio daquelas pessoas
impossibilitadas de se deslocar até o posto de vacinação. Em Fortaleza, a
equipe volante pode ser solicitada pelos telefones 85 3452.6973 e 85
3452.6980.
Durante a campanha de imunização são oferecidas as vacinas
Trivalente, contra Influenza B (Sazonal), Influenza A (H3N2) e Influenza
A (H1N1); Pneumococo 23 valente, contra doenças invasivas causadas pelo
pneumococo para pessoas institucionalizadas e acamadas; Hepatite B,
para intensificação na faixa etária até 29 anos; e dupla adulto, contra
difteria e tétano.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema
respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com
tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A
transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da
pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após
contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias
podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se
caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com
congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e
cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a
duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas
crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos
especiais, a infecção pode levar à formas clinicamente graves, pneumonia
e morte.
Os casos graves da doença evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são bem mais
comuns entre menores de 2 anos, idosos, gestantes e pessoas com
história de patologias crônicas, podendo elevar as taxas de
morbimortalidade nestes grupos específicos.
Assessoria de Imprensa da Sesa
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